sábado, 15 de maio de 2010

Convite à descontração

Hoje trago algumas direções descontraídas para compartilhar com você neste sábado. Aqui em Curitiba o tempo continua friorento. Os informes técnicos são do Simepar.

O destaque visual na página fica para o francês Claude Debussy, autor de uma das mais belas suites que já ouvi, mas os cliques sugeridos permitirão imediata identificação com as amostras. Não hesite em clicá-las.



 > Cansado de brincar com a comida? A dica é da Luana, em Limões em Papel



> O delicioso Technicolor kitchen, da Patrícia Scarpin



> O vídeo do You Tube que exibe Clair de Lune, de Debussy 




As dicas do leitor - você sugere um link descontraído? Compartilhe conosco direções culturais e curiosidades avistadas por você na internet.


Uma recomendação: procure deixar comentários nos espaços indicados aqui; é um gesto educado e muito simpático prestigiar aos que elaboram informes na grande rede virtual. Costumo oferecer o exemplo, já percebeu?


Até a próxima!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O vai e vem da dengue

Uma história real -  Eu já fui picada pelo mosquito da dengue. Foi em 2000. Saí de Curitiba para uma temporada de férias em Belém - e dentro de três dias amanheci com o nariz entupido, corpo doído, febril e sensação de resfriado. Minha filha era pequena e a família ajudou a cuidar da pirralhinha de 4 anos, enquanto eu só queria cama. Estava literalmente combalida pelo mal-estar.

No dia seguinte eu não conseguia aguentar o formigamento nos pés e mãos, além de incômodos generalizados pelo corpo todo. Conseguia alívio quando ficava embaixo do chuveiro. O corpo estava  sempre quente e com um calor insuportável. Amparada por uma das minhas cunhadas cheguei ao Instituto Evandro Chagas, referência internacional em doenças tropicais. Feito o exame de sangue o diagnóstico foi preciso: eu estava com dengue. Fui picada em Curitiba ou no caminho que empreendi, de avião, até à capital paraense. Sabe como identifiquei esse pormenor? Porque somente depois de três dias o vírus se manifesta no corpo humano. Fica encubado, na moita, esperando a hora do ataque , em alguns casos fulminante.

                   O Brasil registra aumento de 80% nos casos de dengue em 2010; sete estados concentram as ocorrências(UOL Notícias, 9 de maio, 19h)


A imagem do mosquito persegue não apenas os vestibulandos, sempre atentos ao tema nas redações, mas a todos os brasileiros, nas cinco regiões do nosso país. Agora , com o frio intenso e os índices de chuva aumentando o perigo aumenta.


Quem já foi picado pelo mosquito costuma declarar que não deseja" esse mal nem para o imimigo" - eu repeti inúmeras vezes esse comentário.  A dengue é combatida com a prevenção e ajuda de todos.

O combate eficaz - Não deixar a água parada; virar garrafas  a boca das garrafas vazias para baixo e  cuidar dos pneus velhos, pois quando abandonados e jogados ao léu costumam abrigar mosquitos e larvas. O perigo é grande, mas as medidas preventivas são objetivamente claras. Não dá para esquecê-las. Especialistas têm advertido, mas nem todas as pessoas  atinam à importância das medidas preventivas.



A charge do Tiago Recchia( GP,11/3/2010 ) é uma das que mais gosto, quando o assunto é a dengue. O traço, as cores, as informações e a crítica, assim reunidos, sob o talento do cartunista. Sensacional. Nos próximos dias trarei outras, porque a cruzada contra a dengue não pode esmorecer.


Ações sanitárias são envidadas certamente pelos órgãos governamentais, mas ainda não são suficientes para exterminar o mosquito da dengue no território nacional.


Você faz o quê? -  Foi o que perguntei aos que me seguem , lá no Twitter; assim que encerrar o meu período de aulas vou conferir se apareceu algum depoimento. Por favor, acompanhe as respostas ali, no cantinho superior direito da página, espaço que reproduz os meus tweets, em tempo real.


Quer treinar a escrita? Relate brevemente a sua experiência, caso tenha sido vítima ou conheça alguém que sofreu com o resultado da ação do mosquito da dengue. Quanto mais informes tivermos sobre o assunto, menores as oportunidades da dengue atravessar a vida das pessoas.


Leia mais sobre o assunto; clique no link  O Paraná contra a dengue


Até a próxima!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Encontros Marcados com a Redação

Encontro marcado com você - O leitor já foi avisado, mas vale  a lembrança: a partir desta segunda-feira -  o dia escolhido durante a semana -  o blog trará orientações de escrita. O interlocutor específico será o leitor, circunstancialmente vestibulando, porém as dicas servem para todos, porque escrever bem é um diferencial poderoso em qualquer situação. Atendo, lá no meu curso de redação, pequenos grupos de vestibulandos, candidatos aos diversos concursos públicos, universitários em processo da redação das monografias e dissertações, além de colegas professores que trocam ideias ligadas à correção de textos. Escrever bem é marca diferenciadora. Não duvide.


O pacotinho básico  - Para melhor acompanhar a postagem de segunda-feira será conveniente contar com um caderno, pasta ou fichário para acomodar as orientações indicadas aqui e impressas, além de lápis, caneta, cola para papel, borracha e um marcador de texto colorido.  Não deixe de lado o dicionário da língua portuguesa e  corretor ortográfico. A organização e método para bem ler e escrever são coadjuvantes do sucesso. Vá por mim.


A prova da vitória - Na foto a seguir você avista dois dos meus ex-alunos, ambos hoje universitários na UTFPR e UTFPR; eles passaram com bravura pelos 15 Encontros Marcados  com a Redação que ofereço aos vestibulandos. Farei aqui uma extensão da série de aulas.








O cardápio oferecido -  Para obter e consolidar resultados lembrarei de alguns aspectos primordiais na elaboração das redações. Veja se quer encarar:

> A diversidade dos textos e a matriz descritiva, narrativa e dissertativa

> A organização do texto e seus elementos de encadeamento e articulação

> As partes do texto

> As diversas tipologias

> As dificuldades mais comuns na redação

> Exercícios

Âncoras imprescindíveis: Você encontrará aqui as referências habituais aos títulos de livros, revistas, reportagens, charges, tirinhas, fotografias, filmes, receitas e menções ao abundante material existente na internet. Examine tudo e leia cada vez mais.


A troca exigida - A caixa de comentários de um blog, assim como a coluna de leitores de um jornal ou revista, é o coração pulsante desse espaço pressupostamente interativo. Para levar adiante a programação acima a sua participação é imprescindível. Apareça. Indique suas dúvidas. Sugira. Reconsidere. Aponte, inclusive, os meus cochilos de edição (uma letra trocada, uma palavra mal entendida), porque cometer equívocos involuntários ou decorrentes da pressa na digitação ou mesmo pela ignorância é um fato circunstancial. Agradeço a advertência do leitor atento. acredite. Comente; não hesite em expressar as suas observações. É dando que se recebe, não é mesmo?

O teste - Já mantive idêntica proposta em outros espaços, hoje desativados, mas quem trabalha com educação sempre está bem disposto a recomeçar, a oferecer um voto de confiança ao interessados e a compartilhar com os demais o que já domina. Uma mistura bem temperada de altruísmo , perseverança e domínio de conteúdo. Gosto dessa imagem, mas aprecio também de reciprocidade, interação. Cobro e espero resultados.

Ei! Quero saber se você  está disposto a aproveitar a oferta deste blog -  Demonstre o seu interesse interagindo desde hoje. Apareça . Mostre que acredita no propósito. Recomende a página. Adicione um link no seu blog, do jeito como a  Nidiane, a Rita Vaz e outros leitores já fizeram. Quem escreve quer ser lido, apreciado, aplaudido ou criticado; o resto é conversa  fiada. 


Até a próxima!

domingo, 9 de maio de 2010

O que tem de almoço, mãe?

Minha mãe não vai mais à cozinha como antes. A dona Maria Luiza está com 91 anos e suas mãos, embora toquem lindas canções no teclado do piano, ficam trêmulas para preparar aquele delicioso filé acebolado que tanto nos encanta. A sorte é que aprendi a fazer essa comidinha de mãe e minha filha certamente saberá prepará-la, quando necessário.

Sem poder resistir - Sempre fugi do apelo comercial e da comemoração piegas que a maioria das datas festivas assinala, mas gosto do Dia das Mães, talvez porque agora sou uma delas. Na foto em destaque compartilho com você um registro daquela que me educou verdadeiramente para a vida de ais, ufas e pouquissimos obas. Na fotografia, feita recentemente quando estive em Belém, minha mãe aparece ao lado de uma das minhas irmãs, o anjo guardião da família e exemplo de invejável fraternidade.

Qual a comida de mãe que você mais gosta/va?  As respostas vieram dos meus interlocutores, lá no Twitter, mas você também poderá responder, caso deseje interagir comigo neste domingo, dedicado às mães. Confira algumas respostas que recebi:

  "Ah! A lasanha que a minha mãe faz é imbatível. O bolo de fubá também..."
                                               (Alessandro Reis, jornalista)

"O inevitável feijão com arroz, bife, ovo frito e batatinhas fritas."
                                      (Nereu Augusto Ganter, advogado )

"Carne de panela derretendo na boca."
          ( Cilmara Castilho, banqueteira)

" Bife a milanesa."
(Marcelo katsuki, jornalista e blogueiro de comes e bebes)


São da poetisa paranaense Helena Kolody os versos que você lê em destaque abaixo; as mães parecem sempre elevar suas vozes para rogar ao Criador diariamente em:

Prece
Concede-me, senhor, a graça de ser boa,

De ser o coração singelo que perdoa,

A solícita mão que espalha, sem medidas,

Estrêlas pela noite escura de outras vidas

E tira dalma alheia o espinho que magoa.

Corra para o abraço - Espero que o leitor possa ainda abraçar a sua mãe e se não dispõe mais dessa possibilidade imperdível possa cumprimentar as mães mais próximas. Há muito a considerar e a prestigiar na abençoada função materna, concorda comigo?     
 
Quer treinar a escrita? Broncas, advertências e carinhosas atitudes são durante anos seguidos enviados pelas nossas mães. Quando o tempo passa e nos tornamos adultos  sobressaí o carinho, muitas vezes expresso naquela comidinha "de mãe", não é mesmo? Que tal aumentar aqui a lista ?  
   
A receita do filé acebolado segue aqui, caso deseje alguma dica de preparo é só perguntar. Não sou aquela perfeição na cozinha, mas os que já comeram esse filé  não têm queixas. Infelizmente não disponho de uma fotografia no arquivo pessoal para ilustrá-lo, mas prometo tomar as devidas providências.
 
Ingredientes:
>  1 kg de filé bovino
> 1 cebola grande cortada em fatias bem fininhas 
> 3 dentes de alho bem picados
> 1 pimentão médio em tiras bem grossas
> 2 tomates médios (cortados em tiras apenas na hora da fritada do filé)
> sal, pimenta e cominho, duas colheres de sopa de vinagre e manteiga para dourar a carne
 
Modo de preparo - Na véspera prepare a vinha d'alhos(a mistura de alho, pimenta, sal, cebola e vinagre) e envolva a porção de carne. Guarde na geladeira em vasilhame bem fechadinho.
 
Na hora de preparar o filé -  Retire a carne da vinha d'alhos e deixe que todo líquido seja escorrido(suas mãos podem ajudar nessa tarefa). Passe uma camada de manteiga no filé para deixá-lo protegido. Com o fogo brando coloque dentro da frigideira a carne para que forme uma capinha. Vire o filé com a ajuda de um garfo. Repita a providência até a carne que esteja "no ponto desejado"( mal/bem passada). depois dessa etapa retire o filé da frigideira e reserve. Coloque um pouco de óleo na frigideira; deixe esquentar e aos poucos distribua os temperos da vinha d'alho acrescentando também os tomates. Misture bem. Tampe a frigideira para que os temperos refoguem inteiramente. Quando perceber que  o refogado está do seu gosto é a hora de colocar a carne no meio da fritada.  Em três minutos o filé acebolado está pronto para ser servido. A quantidade satisfaz quatro pessoas.

 
Acompanhamentos  - Na minha família, quando mamãe fazia esse filé, tínhamos na mesa: uma travessa de arroz, farofa feita na manteiga, uma saladinha básica e purê de batata inglesa; na sobremesa porções generosas de açaí ou uma torta fria de cupuaçu ajudavam a tornar aqueles almoços em família inesquecíveis.  Até a próxima!
 
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