sábado, 11 de dezembro de 2010

Felicidade? Ô, conquista diária, hein?

A felicidade total é quase impossível; creio que ela não é deste mundo, porque há sempre alguém ou alguma peste que vem estragar a alegria de uma pessoa. Estou equivocada, meu querido leitor? As interveniências no plano de felicidade fazem parte da vida terrena, mas quando um estraga-prazer aparece dá vontade de chutar o balde. Você é assim? Eu não sou santa. Tenho vontade de xingar o político safado ou  o juiz  oportunista, ahahaha...

A tirinha do Benett é ótima; nem sempre encontraremos a resposta desejada à felicidade. É necessário buscar outras fontes e atravessar o portal estreito que a vida oferece à maioria das pessoas.


O que deixaria o leitor com cara de felicidade? -  Eu ficaria bem feliz com a  uma nova máquina fotográfica( a minha está imprestável) e a entrada de algum dinheiro, via trabalho com aulas, correções e direito autoral, para quitar todas as minhas dívidas, porque sendo professora autônoma eu não recebo 13º, portanto não faço como a maioria dos brasileiros que do salário natalino dispõe para aliviar a vida, mas esta foi uma escolha sem volta. As vantagens sobressaem, menos nesta época. Ui...

Uma promessa a cumprir - No próximo ano farei uma economia objetiva e guardarei um dinheirinho dentro de uma poupança, cujo nome será salário natalino.

Interaja - Faça a sua lista de presentes; compartilhe-a comigo, caro leitor.

Até a próxima!

A passarinhada que acorda o Brasil

Encimados nas palmeiras e espécies diversas os bem-te-vis travam um duelo sonoro com o sino da igreja e  e o vai-e-vai dos carros que circulam pela praça e ruas - Belém, Largo da Trindade, agosto, 2010
Quando estou em Belém, em visita familiar, o ruído matinal vem dos bandos de bem-te-vis pousados no arvoredo do Largo da Trindade, além daquele vai-e-vai dos carros que descem a Av. Tamandaré, conhecida pela zoada urbana, na capital paraense.

Quando estou em Campinas, também em visita familiar, uma cantoria animada das andorinhas, no alto do  bairro do Taquaral, corta o silêncio da área nesse município paulista.

As enfileiradas sibipurunas abrigam a passarinhada de bem-te-vis e quero-queros logo de manhãzinha - Curitiba, Rua Marcelino Champagnat, Mercês, dez. 2010

Em Curitiba- Quando estou em casa, é com o canto dos bem-te-vis e quero-queros que acordo. Pousados nos galhos do arvoredo não apenas da rua, mas na altiva amoreira do meu jardinzinho, eles parecem disputar meus ouvidos, mas o vrum-vrum -vrum dos carros e do Ligeirinho que desce a toda pela Marcelino Champagnat, aqui no Mercês, espanta a cantoria, pois ensurdece tudo. Ainda bem que a intermitência é variada.
 
A proximidade ao Parque Taquaral empresta à residência familiar campineira a cantoria matinal das andorinhas, entre outros pássaros da região- Campinas, set. 2010
Interaja -  Quais os ruídos que você encontra ao despertar? Espalhado pelo Paraná e pelo Brasil afora, o interlocutor do Na Mira bem poderia relatar as características sonoras do seu despertar. Posso contar com você, meu caro leitor?

Os registros fotográficos que fiz estão dispostos aleatoriamente para que você também leia as informações das legendas, independente da localização  que conquistam na página.

Até a próxima!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Menos dinheiro para Educação em 2011?



Li  hoje à noitinha na página do UOL uma manchete  que fez meus olhos ficarem arregalados:

 " Orçamento deixa fundo da educação com 1,4 bi  a menos"


O que quer dizer isso, afinal, minha gente? 

Aguardarei os jornais de amanhã para entender melhor a questão; o texto estava repleto de números e citações nominais, mas não apontava com clareza o motivo dessa subtração de recursos financeiros. Caso você  entenda do assunto, caro leitor, venha aqui compartilhar um SOS. Adoro aprender com quem de fato sabe explicar, embora retirar dinheiro da cota à Educação no Brasil seja quase inexplicável.

Até a próxima!

Mãe? Eu quero brocólis! Pai? Eu quero ler!

É notícia escancarada nos jornais e revistas da semana - o estudante brasileiro não lê com desenvoltura -, mas eu nem preciso de qualquer pesquisa oficial para comprovar o nível insatisfatório de leitura estudantil na pátria querida; recebo vestibulandos ano, após ano - e poucos são os jovens que leem com desenvoltura. É fato. Eles não estão no ensino fundamental; estão no último ano do ensino médio ou são egressos dessa etapa escolar, portanto, a pesquisa apenas fortalece o que as evidências fazem sobressair.

A minha porta está aberta aos interessados- Não posso ficar triste totalmente , quando confiro na minha frente esse quadro entristecedor da realidade nacional. Quem não mantém leitura constante e nem escreve com segurança e desenvoltura aparece no meu curso de redação. É o meu público- alvo. Raros são os vestibulandos que chegam com autonomia na leitura e na escrita em língua portuguesa. Falta o costume; o hábito não foi consolidado. Não há gosto e nem prazer na leitura.



Um cardápio diário de leituras é como um cardápío alimentar regular na vida do estudante; se a família não oferece, a escola ignora, ui, ai, ai...  - Encontros Marcados com a Redação,  dez. 2010

O exemplo convincente - Com raras exceções os estudantes não aproveitam as 15 aulas ou Encontros Marcados com a Redação, denominação que reveste de sentido as minhas conversas regadas a muita leitura e escrita abundante. Apenas os que chegam com problemas de ordem diversa, herdados com a preguiça escolar, indisciplina ou a falta de objetivos, inclusive na vida, não absorvem a totalidade dos benefícios. Os demais, pagam para ler e escrever sob o meu comando, portanto, entram na linha, bem direitinho. A prova de redação não lhes assombará mais, depois das cinco primeiras aulas. O cardápio de leitura lhes é servido a cada encontro; eu lhes ensino com o exemplo o prazer de abrir um jornal, examinar atentamente uma revista,  atravessar a porta e visitar bibliotecas, interagir com as colunas dos leitores e ver seus textos publicados nos jornais e revistas, uma vez que escrevem concatenando ideias. Eles descobrem, finalmente, a funcionalidade da leitura e da escrita. O panorama muda.


As informações absorvidas com a leitura alimentam a escrita; as redações dos nossos estudantes são anêmicas, insossas, mal elaboradas e desconectadas às exigências das propostas. Reviso o cardápio nos Encontros Marcados com a Redação


A gênese da intervenção eficiente - Melhorar o nível da leitura exige exemplo em casa, na escola, na sociedade em geral. Bibliotecas escolares, especialmente as públicas, com acervo enriquecido permanentemente, hábitos de ler impressos em casa e uma política no mercado de trabalho que exija autonomia com a  leitura&redação fazem o serviço exemplar pelo país. Mas quem quer apostar nesse grupo concertado de ações, hein? As escolas públicas? As secretarias municipais e estaduais?Os prefeitos? Os governadores? Hum... será que eles costumam ler? O que leem? Conseguiriam dar o bom exemplo? Du-vi-do. 

Um país de leitores? - Um sonho que será alcançado certamente quando o ato de ler estiver na pauta das ações diárias da família e da administração pública escolar. Família que dispõe de impressos - livros, revistas e jornais- e mantém a conexão ilimitada com as fontes da informação somada às ações da administração pública voltadas à disseminação da leitura formará uma dupla espetacular. No caso da ausência das boas condições da família, diante das carências e justificativas para não ler, a administração pública escolar assumirá o compromisso. Basta selecionar competentes profissionais do ensino e remunerá-los condignamente, manter bibliotecas em pleno funcionamento, sem esquecer de prover um acervo com muitos títulos do mesmo livro, bibliotecários administrando ações internas, auxiliares capacitados e horários aumentados, inclusive nos finais de semana.  Uma maravilha, as providências necessárias.

A pesquisa com o resultado do PISA - o Programa Internacional de Avaliação de Alunos - chegou aos jornais; o leitor competente ficou escandalizado, mas tudo permanece igual. A página já está virada. Sabe por quê? Ora, porque quando o problema é de todos, não é meu, nem seu, é nosso, a situação compromete. A maioria deserta. É prática comum no Brasil delegar as ações, mas será necessário agir em grupo, caso contrário, outros Tiriricas serão alçados à vida política - e do jeito como o vale-tudo é prestigiado eu temo muitos clones desse naipe. Uma tristeza. Veja aqui um excelente mapeamento da situação  em   Copa do mundo da educação: o Brasil no grupo do rebaixamento, no blog do Marcelo Tas.

O leitor desculpe a brincadeira que fiz hoje com o título da postagem; pensei em chamar a sua atenção, porque nem todos apreciam a delícia do brocólis e também da espetacular leitura.  É preciso experimentá- los de várias maneiras para lhes descobrir as virtudes e os benefícios, não é mesmo?

Até a próxima!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quer ser picado pelo mosquito da dengue?

Você já foi picado pelo mosquito da dengue, leitor? Olhe lá, tome cuidado! Eu já fui e tenho boas histórias para contar. De todas as situações que a dengue me obrigou a passar fica apenas um desejo bem ferino: que o danadinho do mosquito pique essa camarilha que gasta o dinheiro público iresponsavelmente e atrapalha o curso natural da vida dos que são do Bem. Como a incidência do mosquito é grande e espalhada pelo Brasil afora muitos safados serão alvos do terrível mosquito; ele pica, joga a vítima na cama- e, se os cuidados terapêuticos familiares e sanitários não ajudarem, ele mata. Já pensou nisso, leitor? Você já viu uma foto de quem foi picado? Não? É ...os jornais não mostram; apenas alertam. Hum... é pouco.

Salve o cartunista dessa picada - Meu conterrâneo, o JBosco fez uma ilustração natalina e nela articulou dois elementos da época: o velhinho Noel e os mosquitos. Se você não tomar as precauções necessárias nem poderá desfrutar das alegrias da época. Quando o mosquito pica ele deixa a pessoa de cama e com a vida bem atazanada.



É um Deus nos acuda - Eu, por exemplo, tive que mandar a milha filha, ainda bem pequenina, para a casa de uma das minhas irmãs. Fiquei com uma coceira danada na palma dos pés e mãos, um ar de quem estava sob aquela conhecida indisposição gerada pela gripe, além de não conseguir ficar com a roupa no corpo. Um desassossego infernal.

Espalhados pelo Brasil os mosquitos atacam - Agora imagine  todas essas atazanações sob um calor bem paraense? Minha mãe colocou um banquinho embaixo do chuveiro e eu ficava da cama para o frescor do chuveiro. Um calorão insuportável, fruto das consequências da picada do mosquito. Eles não param no Norte e nem no Sul; são viajantes pelo país afora. Percorrem rapidamente as regiões desprotegidas. Veja aqui no http://www.combateadengue.com.br/ as informações básicas. Tome cuidado; não vacile com a água parada ou criadouros do mosquito. 

Conte a sua história aqui - Os sintomas variam; você faria um enorme favor aos que ainda não foram picados pelo mosquito da dengue se aqui relatasse a odisseia atravessada, quando foi picado ou acompanhou a tortura de quem deu o sangue ao mosquito faminto. Interaja.

Até a próxima!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Interação sob suspeita blogueira

Um séquito numeroso de leitores? Você quer? Eu não faço questão. Gostaria, entretanto, de contar com uma ou duas pessoas diariamente para trocar ideias aqui no blog, levar umas cacholetas na cabeça e um chega prá la, quando necessário, porque ninguém detém a verdade absoluta. Pessoas erram. Ruim é teimar no erro, concorda comigo, leitor? Escrever aqui só não é mais desestimulante, porque sei como levar o bloguinho lá para o Twitter, espaço interativo ágil e efervescente 24 horas.

Uma comparação vibrante: um leitor interativo é como esse tufo de flor que encontrei no Parque Nascente do Belém: destaca-se imediatamente! - Cenas em Curitiba, 2010

AlôÔ? - Sinto falta de um conversê diário aqui na página. Não consigo imaginar uma pessoa que entra, lê o que escrevo, copia fotos, oferece link ao encontrado e vai embora sem deixar um "oi". Há um esforço em escrever, atualizar o Na Mira e considerá-lo um espaço de expressão das ideias. Inadmissível é o silêncio, aqui para nós, leitor.

Adoro a qualidade! -Agora são 68 criaturas que decidiram seguir este blog; será que não está na hora de rever a decisão? Eu não quero ibope; quero qualidade da interação, mas você é livre para continuar afiançando ou não este Na Mira do Leitor.

Seguem silenciosamente - Dá para contar nos dedos das mãos o número de seguidores que de fato participam da página - e os demais? Esqueceram de mim ou estão indiferentes à decisão tomada.

Saúdo aos que interagem e fazem da convers@ o estímulo à manutenção da página sempre centrada em temas distintos, aversos à pornografia, fofocas ou itens destituidores das crenças na conduta das pessoas reflexivas e de bem.

Até a próxima!

Vitrine & blogs & atualizações

Um blog "vende" ideias e produtos, mas precisa de atualizações constantes. Hoje farei, aos pouquinhos, algumas alterações nos indicados à leitura na página do Na Mira.

 Sob a chancela da Heloísa aviste a delicada ilustração aqui obtida> http://ilustradecor.blogspot.com/

Obrigada - Agradeço aos que ajudaram a vender as  minhas ideias e os meus produtos durante a última quinzena; a troca afinará certamente as articulações blogueiras. 

Faz um bem danado... - Arrumar a casa; arquitetar planos, reearranjar disposições e desfrutar de ambiente dinâmico, alegre e atrativo às visitas é uma obrigação dos que administram espaços, inclusive virtuais, portanto vamos às mudanças no local.

Até a próxima!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vamos assobiar com Paul MacCartney?

Ontem, um pouco mais desobrigada dos compromissos em sala de aula, fiquei boa parte da tarde assistindo na tela do meu computador o show de Paul McCartney, na temporada canadense de 2008. Emocionante. Hoje, pedi ao Fábio Cequinel, do Toda a Cultura à Nossa Volta  para que editasse no blog uma das interpretações que mais gosto do vídeo. Fui prontamente atendida em postagem articulada com Let'Em In para que você aprecie.

http://3.bp.blogspot.com/



Adoro assobiar; nunca vi uma pessoa triste assobiando. Você já viu?

Até a próxima!

Gosta de poemas, leitor?

Ao olhar a baia do Guajará fui tomada de encantadora emoção, quando avistei o barco acima singrando em direção ao Ver-o-Peso - Para não esquecer de Belém, 1º out. 2010( não copie sem citar a fonte, por favor!)

Hoje amanheci com vontade de ler poemas - e, depois da leitura, aqui compartilho um pouco do muito examinado com reflexiva alegria. Será que o leitor gosta de poemas? Quando eu ainda era uma menina e, depois já mocinha, fiz durante anos uma seleção poética.


Não sei qual o destino oferecido ao meu caderno bem grosso de poemas. Ele tinha índice e folhas numeradas. Mudanças&família grande  explicam. Muitas lembranças para guardar. Sei apenas dizer que ele ajudou a forjar a leitora que hoje sou, sem queixumes ou pressa de acabar um texto.

Caso aprecie o tom poético, leitor, continue a leitura; se desgosta, faça um esforço. Ler diferentes textos em variada linguagem é um aprendizado. Coragem... 

Os rios, oh doce amiga, estes rios
Cheios de vistas, povoados de ingazeiros e morretes,
Pelo Capibaribe irás ter ao Recife,
Pelo Tietê a S.Paulo, no Potengi a Natal.
Pelo Tejo a Lisboa e pelo Sena a Paris.

Os rios, oh minha doce amiga, na beira  dos rios
É a terra de povoação em que as cidades se agacham
E de noite, que nem feras de pêlo brilhante, vão beber...
Pensa um bocado comigo na vasta briga da Terra,
E nas cidades que nem feras bebendo na praia dos rios!
Insiste ao pé de mim meu pensamento!
E os nossos corações, livres do orgulho,
Mais humilhados em cidadania,
Irão beber também junto das feras.

(Mario de Andrade - Antologia de Poemas para a Juventude, p. 36, Ediouro)


Até a próxima!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Postagens afinadíssimas que encontrei

Veja, caro leitor, o que contam os afinadíssimos blogueiros:



> Tá dando maracujá na palmeira, do Augusto Leal

> Fast-food de beira de calçada , do Belenâmbulo

> Contra a reeleição, do Rogério Galindo, no Caixa Zero

> Direitos Humanos: Brasil,EUA, China, quem é pior? No Blog do Sakamoto

> O que faz um deputado? 'Ainda não tô sabendo bem', no Josias de Souza


Até a próxima!

Concursos públicos e a redação dissertativa

Assim que a prova de redação da Universidade Federal do Paraná acontece um novo público ocupa as carteiras do meu curso de redação: os inscritos nas diversas carreiras do serviço público. Os candidatos inscritos querem conferir se as redações que produzem estão em consonância com os critérios estabelecidos pelas bancas elaboradoras.  Nem todos têm a segurança necessária para redigir um texto dissertativo, modelo de texto que exige o domínio temático e desenvoltura com o emprego dos recursos textuais e propósitos comunicativos.

Manter-se bem informado é um dos requisitos imprescindíveis ao candidato; concursos públicos são necessariamente exigentes!



Treine a redação dissertativa comigo
- Encontros exclusivos para inscritos em concursos públicos-
Local: Rua Ermelino de Leão, 15, 10ºandar,conj. 101, Centro, em Curitiba
Data: a partir de 7 de dezembro
Horários: 10:00 às 12:00h. ou  18h30 às 20h30
Reservas de horário:(41)84148553 ou araujodoralice@hotmail.com

Divulgue, por favor! - Caso conheça alguém interessado, prezado leitor, compartilhe a informação acima. É a direção necessária para agendar comigo um encontro ou todos os dias na semana corrente. Encaminhei um anúncio à receptiva seção Cursos&Palestras, mas há uma lista de prioridades editoriais, ainda mais diante da gratuidade da nota no jornal. A propaganda oral e a recomendação via blog local são ótimas auxiliares. Muito obrigada pela ajuda oferecida!

Com os textos nas mãos - Farei correções das redações já elaboradas(a maioria dos inscritos baixa as provas anteriores da internet e treina a redação das propostas sem auxílio profissional da área)e apresentarei dicas de composição ao texto dissertativo, tipologia soberana nos concursos públicos. 

Até a próxima!

Mingau de milho verde

Há manhãs que acordo com vontade danada de saborear um mingau, ao contrário dos dias voltados ao café com leite bem quentinho. Hoje, por exemplo, pensei em milho verde. Você gosta de mingau e de milho verde? Fui mais do que depressa à geladeira e peguei duas espigas de milho, compradas ainda na sexta-feira, ali na feirinha da Praça da Ucrânia.

O milho estava bem verdinho, mas o mingau ficou bem gostoso.


Como fiz? -  Com a ajuda de um ralador as duas espigas de milho se transformaram em massa umedecida. Eu levei os grãos ralados com duas xícaras de leite e três colheres rasas de açúcar ao fogo. Com uma colher fiquei mexendo em sentido horário e, assim que essa mistura ferveu cerca de cinco minutos dei como pronto o mingau, mas deixei alguns grãos inteiros, porque adoro encontrá-los bem macios no meio do mingau.

Despejei essa papinha nutritiva em dois recipientes: a metade em um pratinho e  a outra porção foi lá para a minha caneca de Papai Noel; decorei com um pouco de canela em pó. Ficou bem gostoso. Eu garanto.

Até a próxima!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Meus palpites foram confirmados na prova de redação da UFPR

Quantas cartas você escreveu, vestibulando?
Sabe elaborar resumos?
Considere a tirinha e..
Observe as informações do infográfico...
Argumente sobre...


Escrever cartas ? Resumir? Analisar infográficos e tirinhas? Argumentar?Ações comumente presentes nos meus Encontros Marcados com a Redação, 2010


Fiquei sabendo pelo celular - Uma das minhas aplicadas alunas mandou uma mensagem SMS , assim que saiu da prova de Compreensão e Produção de Textos. Estou agora ainda mais despreocupada, porque todos os que passaram pelo meu curso treinaram abundantemente as tipologias destacadas abaixo em negrito, além de outras, evidentemente.

Meus alunos exercitaram todos esses modelos de textos até ontem; estavam bem preparados para o enfrentamento com as propostas de redação da UFPR. A prova estará disponível, a partir das 19h30, aqui no Núcleo de Concursos. Confira. Avalie. Considere a pertinência dos temas e das propostas.

Até a próxima!

Ler & Escrever com eficiência? Por que parou?

Empresto a oportuna ideia do Benett (publicada hoje na Gazeta do Povo ) para alertar aos 14,7 mil vestibulandos que enfrentarão, logo mais à tarde, a prova de Compreensão e Produção de Textos, comumente denominada de prova de redação da UFPR . O motivo? A mira certeira no mau costume de não ler atentamente qualquer informação.


Ler exige atenção permanente e integral - No enunciado de uma proposta de redação há sempre a direção e os cuidados necessários ao atendimento integral da solicitação. Ler os enunciados com extrema atenção é, portanto, vital para que o atendimento à proposta decorra satisfatoriamente.

Escrever é concatenar ideias - A redação bem articulada atenderá certamente todas as exigências das cinco a sete propostas programadas pela Universidade Federal do Paraná. Resumos, textos argumentativos, dissertatações, comparações, transposições linguísticas, continuidades de textos, análises diversas(infográficos, poemas, tirinhas, charges, cartuns, propagandas), redação de cartas, entre outras tipologias poderão diversificar as pressuposições da banca organizadora quanto às habilidades da leitura e da escrita dos candidatos. É preciso ficar atento e mostrar o resultado do treino com essas habilidades, ou seja, interpretar e produzir textos.

A grande contradição - Lamentável, entretanto, é saber que milhares de vestibulandos não saberão escrever concatenadamente na própria língua. Culpa de quem? Muita gente mereceria assumir a culpa, mas quem está disposto a carregar o seu quinhão de irresponsabilidade, hein?

Os direitos e os deveres negligenciados - Aprender a Ler e a Escrever é o que desejam  os pais de uma criança, quando fazem a inscrição do brasileirinho na escola. Para levar adiante a nobre tarefa de abrir caminhos à informação entra em cena um grupo numeroso de auxiliares: as instâncias governamentais com as políticas voltadas à formação do professor, os administradores estaduais e municipaisprojetos escolares centrados objetivamente aos compromissos da escola, os professores e os pais atuantes, as crianças/jovens cientes das responsabilidades e a comunidade escolar, mas quando um desses elementos negligencia das suas funções o estrago acontece. É necessário um concerto de ações, mas há quem goste de desafinar. O resultado dessa dissonância, portanto, é refletido nos vestibulares e nas situações amplamente conhecidas na sociedade. 

Por que parou? Parou por quê? -  A escola pública de outrora capacitava a criança e o jovem a ler e a escrever, mas agora vestibulandos e universitários ( eu corrijo monografias, dissertações de mestrado, minha gente!) apresentam tamanha insegurança diante de uma folha de papel em branco; por que será, hein?


Ler é decodificar informes e atribuir sentidos; escrever é decorrência dessa espetacular  abundância - Encontros Marcados com a Redação, Curitiba, 2010

De olho nas contradições e irresponsabilidades -  As contradições da cobrança na seleção universitária oferecem, entretanto, a cada ano que passa mais alunos ao meu curso de redação. São jovens matriculados  no 3º ano do ensino médio ou egressos da escola brasileira pública e, sobretudo, particular. Os estudantes chegam inseguros diante da cobrança no vestibular; não deveria ser assim, portanto, os responsáveis pelo fracasso da leitura e da escrita, além da ausência das informações básicas de conteúdo multidisciplinar, deveriam olhar com mais responsabilidade aos quatro primeiros anos, indiscutivelmente o alicerce seguro da formação estudantil. Uma nova geração certamente surgiria, mais antenada com as modernas tecnologias, bem afiada no uso eficiente do lápis, da caneta, da borracha, do teclado do computador, do celular ou até mesmo (desculpe o exagero oportuno!) de um graveto na areia para deixar um recado concatenado em pedido de SOS.

Convite à interação - Converse comigo, leitor; saia  do silêncio!

Até a próxima!
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