sábado, 14 de maio de 2011

Não sou vaquinha de presépio; você é boizinho, eleitor?

O leitor contumaz do blog sabe que  estive em Belém na última semana; minha mãe faleceu e saí às pressas de Curitiba. Encontrei a capital paraense sob temporada chuvosa e na segunda-feira à tarde vivi uma experiência assustadora. Eu e uma das minhas irmãs estávamos em uma gráfica, quando percebemos o começo de uma chuvarada. Em poucos minutos a extensão da Rua Padre Eutíquio, entre a Tamandaré e a Ó de Almeida ganhou os ares de um grande lago.

A potencialidade dos problemas - Quando uma rua, um logradouro público fica completamente tomado pela água da chuva torna-se um perigo em potencial; não oferece  grandes temores apenas aos carros, ônibus, ciclistas e motociclistas que ali circulam, mas sobretudo ao pedestre, sujeito passivo aos tropeços nas calçadas, enfiadas das pernas em um bueiro, entre outras temeridades urbanas.


Arredores do complexo administrativo municipal e estadual em Belém; local para um apitaço indignado - Arquivo  pessoal, 2010


O fato, entretanto, não é exclusivo de Belém, mas das cidades que estão sob a mira das chuvaradas e não permanecem devidamente prevenidas para enfrentá-las. Você já reparou que diante da estiada da chuva e do escoar da água, o cidadão esquece dos contratempos e parece ficar anestesiado com as repetições dos temporais chuvosos? Não concordo com a costumeira passividade; você discorda de mim, leitor? O prefeito de Belém, o Duciomar Costa, está sob um processo de cassação do mandato diante das irregularidades cometidas, mas a população vive uma longa espera no julgamento do caso. Muitos dos paraenses, participantes da minha timeline no Twitter, sabem do fato; poderão aqui confirmar a morosidade da justiça local em compadrio injustificável.

Pressão e apitaço - No dia seguinte da chuvarada a população em massa deveria encher as galerias da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa e exigir providências, além de requerer a presença do Secretário de Serviços Urbanos para oferecer explicações à inoperância dos serviços de prevenção. Deveria também fazer um apitaço insuportável na frente da residência do prefeito, assim como nos arredores do complexo administrativo da cidade e do estado. Políticos não utilizam o transporte público e raramente saem às ruas (exceto para mentir em aparições públicas e fazer salemeleques para as visitas ilustres da camarilha nacional partidária); eles usufruem das benesses nababescas oferecidas pelo cargo, outorgado pelo eleitor. Há um carro oficial e um motorista, pagos com o dinheiro público, para levá-los aqui e acolá.

A pauta jornalística - Gostaria muito de poder cruzar dados oferecidos pela demanda de pessoas que acorrem aos hospitais de urgência e compra de medicamentos para doenças respiratórias, após uma chuvarada. Se os bueiros nas ruas fossem constantemente desintupidos, os problemas de saneamento e escoamento das águas pluviais solucionados em dias de sol e se a população não jogasse lixo nas ruas, tenho certeza de que a vida seria melhor para todos. Na hora de buscar os votos os políticos sabem muito bem o caminho fácil; em massa eles acorrem à periferia, visitam bairros muito carentes, prometem o céu aos eleitores. Nos dias de temporais e de inferno social eles ficam abrigados na suas vidinhas abastecidas pelas benesses dos cargos políticos. 

O meu apelo - Sou uma @ndorinha na internet e na sala de aula, caro leitor; os meus poderes para alterar a desordem são limitados, mas se cada leitor considerar o relato acima e refletir sobre as implicações sociais e políticas que ele envolve aí no seu domicílio eleitoral, ficarei muito agradecida. É um começo...

Até a próxima!

Clique no link e visite meu outro blog ; interaja com ele, também. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Zona de conforto blogueiro

Desde ontem à noite o sistema de edição do Blogger ficou indisponível. O resultado? Uma agonia entre blogueiros; eu também fiquei a reclamar e a esperar que hoje de manhã tudo estivesse normalizado, mas qual...nada. Somente agora ele voltou, mas não trouxe as duas últimas postagens. Um mistério.


A solução aternativa - Enquanto a manutenção ou bug acontecia decidi reativar o meu antigo blog no UOL; ele estava lá, sob suspensão voluntária. Foi uma decisão rápida e em instantes eu reanimei o arquivo e já editei duas postagens. Agora manterei as duas páginas; será assim, um modo de contar com alternativa para interagir com você, leitor, além de compartilhar as minhas observações sobre temas recorrentes, aqui e lá, no Parceiras Infalíveis: a Leitura e a Escrita.

Área de tranquilidade - Ficar refém de algo ou alguém é desconfortável; mexe com a liberdade de ação. Gosto muito do Blogger, já estou bem acostumada com ele, mas lá no UOL tenho a minha fatia de tranquilidade. Quero poder transitar  entre um e outro com o merecido conforto, portanto, agora manterei as duas páginas ativadas. Alguma sugestão, caro leitor?

Até a próxima!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Aprenda a bem dissertar

Conhecer o tema proposto pela banca organizadora dos concursos públicos é imprescindível para elaborar uma excelente redação dissertativa, entretanto, poucos candidatos às carreiras públicas atentam ao fato. Não recomendo deixar para treinar o modelo dissertativo em cima da hora da prova; é contraproducente.

Dissertar é ampliar com muita categoria as informações sobre um tema determinado; exige maturidade expositiva sobre temas variados, formatação específica na folha de redação, além da primorosa articulação entre os recursos textuais. Quem disserta age como um regente de uma orquestra bem afinada; conhece os instrumentos e sabe o alcance que eles têm.

Atenção! - Na redação dissertativa o domínio do tema a dissertar é fundamental, porque é dele que a ampliação temática aufere importância, enquanto o corretor avalia o que lê, mas sem atinar aos elementos de apoio textual, nada feito. O candidato não passará pelo estreito corredor da banca corretora.

Serviço -  Ofereço a partir da próxima semana mais um dos meus cursos de redação; se puder, divulgue as informações, caro leitor. Meus ex-alunos também muito ajudarão se passarem adiante a minha direção e a programação do novo curso.

O atendimento integral à proposta de redação dissertativa exige leitura sobre temas diversos e treinos constantes - Arquivo pessoal

              Aprenda a bem dissertar
- 10 aulas exclusivas para concursos públicos-
> Inscrições abertas para pequenos grupos
> Às terças ou quintas-feiras; horários diversos, a partir do dia 17/5
> Local: Rua Ermelino de Leão, 15, 10º andar, conj. 101( nos arredores da Praça Osório, em Curitiba ) 
> Reservas/agendamento: (41) 84148553 

Observação: O curso acima envolve custos; os 10 primeiros candidatos terão 10% de desconto.

Até a próxima!

Com as rédeas nas mãos

Cheguei hoje de madrugadinha; longa é a travessia de Belém até Curitiba. Na rota, iniciada às 12h47 de ontem e encerrada às 00:16 de hoje, uma escala em Marabá e conexões em Brasília e Campinas. Agora? Preciso organizar o que foi suspenso com a viagem repentina e retomar à rotina de aulas e trabalhar, caro leitor.

Treinar a redação dissertativa é imprescindível aos interessados às carreiras públicas - Encontros Marcados com a Redação, arquivo pessoal
O caminho - Interessados em aprimorar a  escrita ou corrigir textos representam o público que estabelece a demanda de trabalho para mim; conhece alguém interessado, leitor? Ofereça-lhe a minha direção. O e-mail aí no topo da página é um contato bem rápido comigo. Amigos blogueiros, ex-alunos e leitores simpatizantes ao meu trabalho podem intensificar a minha oferta. Sabe como? Repassando os dados.
Até a próxima!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vandalismo nos cemitérios

Estava em Curitiba na semana passada e assisti  na tevê uma ótima reportagem do RPCTV sobre a ação dos vândalos e a necessidade de vigilância em cemitério localizado em Piraquara, município nos arredores da capital paranaense. Fiquei indignada ao avistar a depredação das sepulturas e o estado de abandono do local, eufemisticamente denominado de "campo santo" ou "a última morada"daqueles que faleceram.

O absurdo - O que eu não imaginava era ver a mesma situação no dia do sepultamento do corpo da minha mãe, no Cemitério Municipal de São Jorge, no bairro Nova Marambaia, em Belém. Vândalos depredam e ladrões furtam os adornos das sepulturas, arrancam placas de material de revestimento, além do fato de constatar a visível negligência da administração do local, pois o mato cresce entre os corredores que ladeiam os túmulos. Um absurdo! Intolerável situação.

Imagem: Google


Maior vigilância é imprescindível! A quem recorrer,  entretanto, uma vez que os responsáveis pela administração dos cemitérios parecem ignorar as suas responsabilidades com relação à manutenção da ordem e cuidado com os espaços comuns no interior do local?

O leitor conhece algo parecido aí na região do seu domicílio? Por favor, compartilhe as informações. Quando imaginamos a violação de túmulos dos entes queridos ou de qualquer pessoa, há certamente um sentimento comum de indignação e revolta. Providências oficiais da adminstração do espaço devem tranquilizar a todos. Ainda sobre o tema encontrei ótima reportagem de Aline Peres sobre o vandalismo no Cemitério Municipal de Curitiba; confira(Gazeta do Povo, 2010). Interaja; comente.

O absurdo -   O jazigo  da minha família, aqui em Belém, embora sob cuidados constantes estava violado; uma das minhas irmãs precisou mobilizar recursos complementares para que o corpo da minha mãe pudesse ser acomodado com a segurança desejada no último dia 7. Imagine a situação, leitor.

Até a próxima!

domingo, 8 de maio de 2011

Temporada fora de Curitiba

Estou  desde ontem em Belém.

Sinto que a vontade de refletir sobre qualquer questão aqui no blog, caro leitor, é quase inexistente. Quero aproveitar a curta temporada para fortalecer vínculos afetivos com os meus irmãos e os demais parentes. Amanhã, talvez, quando esse período de luto alcançar menor intensidade, os assuntos comuns retornem ao Na Mira do Leitor.

Desfrutar da bela visão da Baia do Guajará é um alento, caro leitor. Belém, Estação das Docas, arquivo pessoal


Planejei passar na terça-feira no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e mais adiante conversar com o meu amigo, o ilustrador Sérgio Bastos. A coordenação da antiga escola requisitou a minha ajuda com relação aos festejos comemorativos do centenário de fundação; não poderei perder a festa em 2012 e rever antigos colegas das primeiras séries. Quanto ao provável café com tapioquinhas que tomarei, ali no Estação das Docas, a companhia do ilustrador paraense envolverá os trâmites iniciais de parceria em livro voltado à cultura amazônica.

Até a próxima!
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