sábado, 2 de julho de 2011

Reportagem Al Jazira, na ilha do Marajó (PA)

Você nem pode imaginar o quanto eu fiquei indignada e ao mesmo tempo emocionada com a visualização da dica de vídeo, compartilhada pelo Breno Peck, ali na minha página no Twitter.  Acompanhe a transcrição do tweet e clique no link indicado pelo fotógrafo. Tenho absoluta certeza de que ficará comovido e indignado, também.

 "Reportagem Al Jazira sobre crianças do Marajó que sobem nos barcos em movimento para ganhar trocados."

Diga lá -  O quadro descrito pela câmera estrangeira é ou não completamente diferente das costumeiras reportagens de denúncia e sensacionalismo? 

Imagem ilustrativa em texto denunciador no blog Católicos em Breves


Mobilizações - Inúmeros problemas são registrados no vídeo; as autoridades públicas deveriam avistar a reportagem e a gente simples que recorre às estratégias de sobrevivência merece ser ouvida nos seus reclamos.

Pedirei a um blogueiro,  bem conhecedor da região marajoara, a indicação das as referências geográficas presentes no vídeo; elas serão futuramente acrescentadas à postagem. Penso que não basta apenas ver, mas também intervir, ajudar e solucionar, concorda comigo, leitor?  No caso, a distância geográfica não é o maior impedimento, mas sim a insensibilidade às inúmeras contradições existentes na região Amazônica paraense, rica da sua biodiversidade, mas pobre na gestão política comprometida com a sua gente, suas necessidades e direitos.

Responda-me! - Observou as condições das escolas? O empenho do professor? Os sonhos dos garotos? A cumplicidade dos passageiros das embarcações? As frutas vendidas? O valor arrecadado? As situações de perigo? A beleza do rio? Os transportes utilizados? As lições aprendidas pelas crianças? O conformismo e as esperanças? Eu, sinceramente, chorei muito emocionada ao ver as crianças marajoaras entregues à luta tão intensa pela sobrevivência, enquanto as verbas públicas aos municípios paraenses, segundo suposição de eleitora, devem circular nos cofres sem que o benefício chegue ao seu merecido destino.

Voltarei ao tema;  nele está interessado, leitor?

Até a próxima!

Registros espetaculares da geada em Curitiba


Belíssima foto da geada 2011 em Curitiba; o clic-clic é do corajoso Harry


Aqui entre nós, dia desses programei sair de casa bem cedo e caminhar em marcha acelerada, ali no Parque Barigüi, uma vez que sou vizinha da área.

A ideia era para um dia de frio intenso e com previsão de geada, mas não tive a coragem do Harry, blogueiro e fotógrafo curitibano, responsável pelo Latitude 2525 Sul.  Fiquei acovardada e aproveitei a proteção dos cobertores. Veja, entretanto, caro leitor, os registros espetaculares que o blogueiro fez. Merecem aplausos, comentários e muita repercussão, sem esquecer de citar a autoria das fotos, concorda comigo?

Até a próxima!

Para melhor entender a redivisão do Pará


Imagem: arquivo do Google

A dica de leitura é do Miguel Oliveira, editor do jornal O Estado do Tapajós online.  Sugiro que você encare a distância geográfica, a extensão do texto e, principalmente, o preconceito com relação ao assunto, caro leitor.

Os porquês - Tenho três razões para desejar que a notícia alcance maior número de brasileiros: sou paraense e considero insuportável a maneira como as informações têm sido veiculadas pelo Brasil afora. Elas trazem equívocos, são reproduzidas sem análise e seus autores desconhecem as condições da região, mas o texto Pará, vítima da História, do jornalista Lúcio Flávio Pinto, é esclarecedor.

Sugestão: compartilhe as informações acima; blogs de nortistas e simpatizantes das causas amazônicas são embaixadores do esclarecimento quanto ao tema, título da postagem. Agradeço a gentil divulgação.

Até a próxima!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A recomendação estimulante do Jarbas Novelino

Queria contar com a disposição e o entusiasmo internos para fortalecer as postagens de hoje, mas estou bem capenga diante desse frio e chuva permanentes, leitor. Assim, busco apoio no estimulante apanhado geral, feito pelo amigo professor Jarbas Novelino, anfitrião do blog Boteco Escola. Ele leu o Ctrl Alt-Supr Reiniciar , do uruguaio Félix A. Costa

Jarbas B.Novelino, em registro do blog da Eliziane Pivoto Mello
 Farei um giro amanhã pelas livrarias, ali no Shopping Barigüi; quem sabe possa encontrar a  instigante obra? Não conheço o autor, mas a descrição entusiasmada do Jarbas fez a minha cabeça; quero ler já, já o livro do A.Costa.

Você leu algo assim, tão estimulante nesses últimos dias, leitor? Compartilhe a recomendação, por favor. Um livro quando bem lido e recomendado ganha asas e voa bem looooonge...

Até a próxima!

Interferências na rotina...

A queda de temperatura(em Curitiba o frio deu apenas uma trégua...) e a incidência de preocupações( quem não as têm, hein?) são fatores desencadeantes das crises de labirintite que, uma vez por outra, interferem na minha rotina diária. Já estou melhor, felizmente, caro leitor. Medicamento e repouso ajudam a colocam tudo nos eixos.

Amanhã as postagens voltarão à regularidade habitual.

Até a próxima!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Leitura inadiável


Cliques no teclado conetado permitem intensa interação entre leitores, sites e blogs- Arquivo pessoal


Eu trouxe um link interessante para compartilhar com você, uma vez que a visitação aqui é contínua, leitor.

Quer vê-lo? Ele reúne informações sobre atuais leitores, a receptividade aos jornais -  e explica, talvez, a relação estabelecida pelo suposto interlocutor nas páginas blogueiras. Leia refletidamente: Especialista em coisa nenhuma, do Washington Araújo, via Observatório da Imprensa.

Até a próxima!

O leitor comentou...

O espaço abaixo é destinado ao comentário do leitor, figura supostamente presente aqui no blog, mas desaparecida da caixa de comentários. Decidi transcrever aqui para cima parte do  comentário do colega professor e blogueiro Marcelo Carvalho. Ele certamente vive o idêntico monólogo na sua página.


Olá cara blogueira,
Também ando ressentido com os leitores silenciosos no meu blog. O número de visitas é satisfatório, porém os comentários são cada vez mais raros.

Tenho alguns palpites:
As visitas são cada vez mais rápidas, eles leem o que interessa e logo migram para outro site/blog, assim não perdem tempo, não querem comentar.
(...)

Algo a acrescentar, leitor? Ao avistar o comentário do leitor penso, imediatamente, ah...que bom... A presença ou ausência da sua expressão revela o tipo de relação estabelecida comigo, aqui na página. Eu jamais deixo de cumprimentar alguém conhecido, amigo ou parente. Um aceno com os olhos/mãos, um oi enfático \@/, um @braço ou uma conversa ligeira ou longa fazem parte da relação de significados que estabeleci, inclusive na internet. Você pensa diferente? Eu não sigo muitos blogs para não ser indelicada com o blogueiro; sei que as contigências de tempo, tipo de conexão e facilidades comunicativas muitas vezes estabelecem um cerceamento danado, mas nada justifica o silêncio e a ausência de um comentário posterior. É a remuneração de um blogueiro.

O interessante é que blogs remunerados corporativamente recebem inúmeros comentários. Acontece, portanto, uma contradição ou um intrigante fenômeno do qual ainda sou incapaz de analisar sem ajuda de especialistas.

Até a próxima!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cadê o leitor?

Não tenho queixas quanto à visualização do blog, mas estranho o seu silêncio, caro leitor. Alguma crítica? Sugestão? Por favor, apareça; converse comigo tal como fazem alguns leitores da minha página no Twitter. Hoje, por exemplo, diante da necessidade de um infográfico com os dados reais acerca das variações climáticas regionais do Brasil, indiquei a tarefa aos cuidados da jornalista Suzana Singer, ombudsman da Folha de S. Paulo. Ela? Interagiu comigo e assegurou levar a sugestão à Redação do jornal, imediatamente. É assim que eu imagino a conversa, aqui no Na Mira do Leitor.

Até a próxima!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Inadmissível! Venda de sangue indígena na Amazônia?!

Parece notícia da esfera infernal, não é mesmo leitor? Como pode alguém fazer vista grossa à denúncia de venda de sangue indígena na Amazônia? Considero a situação como inadmissível; eu soube das informações recentes pela nota de alerta da Agência Amazônia de Notícias. Você já sabia do fato, leitor?

Imagem/texto sobre o tema no arquivo do Portal Amazônia

Por favor, reproduza a informação e exija providências.  A nota do Portal Amazônia(vide legenda da foto) data de 2005, portanto o tema exige providências legais há anos. Façamos coro com os que exigem atitudes de defesa aos indígenas. Já não basta o tratamento vip oferecido aos indíos desde os primórdios da colonização brasileira? Agora o Brasil de hoje fecha os olhos aos acintes da biopirataria, também? É desumano.

Estou indignada; veja o que informa a Tribuna do Juruá. Quero acompanhar o curso das providências oferecidas à questão.

Biopirataria? Veja mais aqui no Conexão ProfessorRJ. Sugiro, inclusive, que os vestibulandos e candidados ao Enem fiquem atentos e busquem maiores informações sobre o tema. Formar a opinião e justificar as providências cabíveis exige amparo informativo, não tenho qualquer dúvida.

Até a próxima!

Estamos congelados em Curitiba

A madrugada foi fria, muito fria em Curitiba. Já estamos sem discussão alguma no inverno típico do Sul. Em casa, embora bem agasalhada, cubro a cabeça com um gorro, protejo os pés com meias de lã, mas a ponta do nariz fica gelada. Nada a fazer, infelizmente. O café bem quentinho anima, mas o frio é intenso; as pontas dos meus dedos mal conseguem digitar. Tato, frio e lã brigam  com as teclas, mas estou aqui, caro leitor.

Um café bem quentinho ajuda a enfrentar o frio de hoje- Curitiba, arquivo pessoal

Acompanhe a reprodução do tweet do meterologista de serviço; compare com os números aí da sua cidade:

"Muito frio no PR. Na capital a temperatura é de 0,2 ºC, além disso, o vento desfavoreceu a formação de geadas e deixou a S.Térmica em -5,6ºC "(Simepar, há 3 horas)

As provas do frio - Planejei uma caminhada pelos arredores, mas apesar da linda manhã de Sol a friagem que faz lá fora é assustadora. Quer comprovações visuais? Veja os registros feitos pelo W.C.Takeuchi no excelente blog Circulando por Curitiba.

Há pouco recebi um tweet do Simepar ; agora você sabe que a sensação térmica é de 1,7ºC , apesar da manhã ensolarada. É frio para migrante algum colocar defeito e para o curitibano ficar orgulhoso, porque apesar das agruras trazidas pelo clima, ele gosta bastante das baixas temperaturas.

Até a próxima!

domingo, 26 de junho de 2011

Despachos itinerantes dos governos brasileiros;exemplos e objetivos

Quando leio um texto, qualquer que seja o texto, sempre atento aos seus objetivos. Notas informativas editadas nos órgãos noticiosos dos gestores públicos, por exemplo, sempre anunciam que tudo "vai muito bem" e que o prefeito ou governador está em trabalho ativo e arrojado, concorda comigo, leitor? Quem escreve as notas certamente estabelece um filtro para evitar as críticas consequentes. O cidadão não pode ficar desatento às estratégias da escrita, uma vez que tudo que é mostrado nesses portais noticiosos é patrocinado pelos cofres públicos e  os textos revelam os objetivos do projeto governamental ou municipal, mas nem tudo parece o que é. Recomendo desconfiar, sempre.

Exemplos - Estou até hoje muito curiosa para observar as vantagens e desvantagens de um "despacho itinerante" dos gestores pelas regiões que agrupam os bairros de um  Município ou de um Estado. Será que algum leitor conhece experiência semelhante? Na semana passada o governador paraense esteve no município de Santarém, área a ser desmembrada, segundo projeto de divisão do Estado em 3. Lá ele despachou providências requeridas pela região. Dê uma olhada no portal oficial das notícias oferecidas ao público interessado. Veja a experiência semelhante do governo de São Paulo,  de Mato Grosso e  da prefeitura de S. José dos Pinhais(PR). Indique exemplos semelhantes pelo Brasil afora.

Comentários críticos - Testemunhas oculares das práticas gestoras descompromissadas com liames corporativistas são bem-vindas para comentar; despachos itinerantes trazem grandes contradições e exigem a atenção do cidadão quanto aos motivos estabelecidos para que aconteçam. Nem imagino que um funcionário público troque a sua fidelidade ao emprego pela crítica que acrescenta e fiscaliza os atos políticos, mas enquanto o cidadão não atinar aos seus direitos e a imprensa local fizer registros vitaminados pelos salameleques aos políticos, sem  atinar aos ditames das ações engendradas, cabe ao leitor atento a conferência informativa - e, se considerar procedente, questionar a fonte oficial dessas informações. Ler com eficiência exige atinar, inclusive, às entrelinhas. 

Lamento que a crítica ao despacho itinerante do atual governador do Pará venha sob o manto entristecedor do anonimato; veja o comentário do leitor do blog do Jota Parente. A mordaça à crítica, infelizmente, faz com que o anonimato preencha a lacuna que falta na análise de um texto ou das ações políticas específicas. Lamentável. Basta bem argumentar e manter a devida articulação à verdade dos fatos. O acovardamento à crítica que beneficia à sociedade é como um vírus; precisa ser combatido, concorda comigo, leitor?

Despachos itinerantes? Vantagens e desvantagens - As vantagens e desvantagens dos despachos itinerantes dos políticos parecem ser uma pauta excelente aos jornais, revistas e blogs. Um cruzamento dessas informações ofereceria revelações interessantes ao cidadão, mas quem se arrisca? 


Até a próxima!
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