sábado, 16 de julho de 2011

Mais respeito exige a " Marcha das Vadias" em Curitiba


A "Marcha das Vadias" em Curitiba - arquivo pessoal
 Foi providencial a passagem que fiz hoje de manhã, ali pela começo da Boca Maldita, espaço tradicional das manifestações e eventos culturais em Curitiba. Vi  e fotografei a movimentada versão curitibana da Marcha das Vadias (leia detalhes na reportagem da Gazeta do Povo, hoje) e, assim, apesar de desgostar da expressão "vadias" e do exagero de algumas manifestações e falas, não há qualquer dúvida de que há necessidade de exigirmos mais políticas públicas voltadas às mulheres, além de maior repúdio a qualquer atitude indigna oferecida, não apenas ao meu gênero, mas à espécie humana.

Até a próxima!

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Convite: um passeio blogueiro pela capital paranense



Curitiba com céu azul em pleno sábado é sempre uma festa -  Bairro Mercês, arquivo pessoal
 Belíssima manhã em Curitiba, caro leitor! Nem parece que estamos em temporada do Inverno 2011. É, sem dúvida, uma bela amostra dos caprichos na Natureza.

Visita virtual espetacular - Caso o leitor queira passear virtualmente pela capital paranaense indico três links imperdíveis, porque seus editores costumam atualizar com regularidade e fartura de informações as páginas blogueiras. Faça um ótimo passeio com Circulando por Curitiba, Latitude 25º25Sul e  Curitiba para não curitibanos.  Agradeça, se puder, com comentários aos dedicados blogueiros W.C.Takeuchi, Leonardo Paludetto e Fernanda Andrade.

Até a próxima!

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dias letivos, greves e rede pública



A charge do Ivan Cabral faz uma costura perfeita com as greves dos professores, espalhadas pelo Brasil afora, assim como com os empenhados concluintes do terceiro ano do Ensino Médio, inscritos no Enem e vestibulares nas universidades públicas. As alterações impostas ao calendário escolar interferem em tudo. Um exemplo bem grave? As datas dos vestibulares públicos e exames  que já estão fixadas. De quem é o maior prejuízo, caro leitor?

Será que os professores da rede pública em estado de greve não têm razão nas suas reivindicações? Será que a imprensa poderia ouvi-los, assim como ouvir o contingente de  estudantes concluintes, potenciais candidatos aos vestibulares nas universidades públicas? O prejuízo é tão grande para todos...

Apelo veemente - Colega professor, leitor do Na Mira, apareça; troque ideias comigo sobre o tema.

Até a próxima!

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Delonga providencial da justiça & Belo Monte

Estou aqui  desde ontem a pensar nos motivos para a delonga no julgamento da Ação Civil Pública (Xingu Vivo) contra a Licença de Instalação concedida pelo Ibama à Norte Engenharia S/A, caro leitor. Ao que parece a construção da Hidrelétrica de Belo Monte(PA) envolve inegáveis pressões dos interessados em avistar o projeto sair do papel, em autêntico ou vai, ou racha.
 
Operários no canteiro da obra - Imagem via  coluna ECOS

Ajudantes de ordens... - Parece, também, que a lerdeza da burocracia é um apoio providencial aos que desejam ver a usina em construção, mesmo sob a suspeita de crime ambiental de proporções desmedidas, na região do Xingu. Na reportagem Ação ambiental contra Belo Monte fica sem juiz (Folha de S. Paulo, Mercado, 14) vejo uma curiosa questão de mando, sob o afago da morosidade da justiça, suas (in)competências e jogo processual oportuníssimos. Entendidos em Direito podem esclarecer pontos obscuros ao leigo. Quero sempre saber tudo e muito mais.

Redobrada atenção - Vale muito ficar atento à morosidade da justiça federal na indicação de quem está em condições de julgar o caso, ao avanço das motoserras, ao caos urbano imobiliário (Estado do Tapajós Online) e outras tristes consequências da instalação ostensiva de Belo Monte, na região de Altamira(site oficial), no Sudoeste do Pará.

Interessado no tema?  Assista a edição de vídeo no blog da Telma Monteiro. Trarei outras informações, mas meus colegas professores, responsáveis por blogs centrados em História, Geografia, Educação Ambiental e Direito têm muito a contribuir; tomara que postagens específicas sejam redigidas e compartilhadas conosco. Quem ganha é o leitor; ficará mais informado sobre o tema, porque o conhecimento bem ampliado e assimilado é lume para todos.

Até a próxima!

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Até quando os professores serão mal pagos?

A manchete Professores em greve no RJ passam a noite acampados....(UOL Educação) provoca a minha indignação. Fico inconformada ao avistar os colegas professores de qualquer cidade brasileira nas ruas, em movimento ostensivo e regular de greve. O lugar do professor é na sala de aula, na biblioteca ou aprimorando estudos na universidade ou por conta própria; jamais nas ruas a reinvidicar melhorias trabalhistas! 

Humilhações, desrespeito à categoria e ilimitadas desatenções à figura dos que intermediam a educação escolar têm sido frequentes no noticiário. Sinto falta de análise descomprometida com partidos político ou temores de represálias. Quem perde com a falta de esclarecimento e a abundância de sensacionalismo?

O que você pensa ao avistar professores nas ruas em reinvidicação salarial e melhorias diversas na área de atuação? 

Olhe para a expressão dos homens e mulheres que aparecem na reportagem em destaque. Eles estão em aclamação grevista e são meus colegas professores! Considera que as autoridades tenham que mobilizar a força policial para coibir os reclamos verbais que certamente fazem os professores? As queixas dos mestres catarinenses, paranaenses ou de qualquer Estado brasileiro incomodam? Por quê? A quem?  

Novos professores na sala de aula - Como atrair talentos à educação no Brasil? Se os administradores públicos continuarem a tratar a categoria dos professores assim, tão injustamente, você aplaudiria a escolha juvenil pelo magistério, caro leitor? Duvido. Até eu desenconselharia. Professor não é robô e nem escravo.

Aguardo... - O tema rende outras postagens e conversas blogueiras conexas; tomara que os edublogs visitantes do Na Mira do Leitor ampliem a reflexão. É a hora certa, antes que seja tarde demais à educação das novas gerações de brasileiros.

Até a próxima!

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vem aí a GIBICON nº 0


Programação imperdível em Curitiba!

Você gosta de quadrinhos, leitor? Na minha casa os quadrinhos sempre têm espaço garantido. Estão em todos os lugares e invariavelmente ao alcance das mãos.

Eu já deveria ter viajado em passeio de férias, mas com a GIBICON nº0, sediada aqui em Curitiba, você acha que ficaríamos longe da capital paranaense? Viu como o final de semana promete? Será, também, uma ótima oportunidade para conhecer pessoalmente o Marden Machado e rever o querido cartunista Benett, além de encontrar a boa gente que desenha, faz, compra e lê muitos gibis & cia.

Até a próxima!

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Encantadora florada das cerejeiras em Curitiba

Amostra da florada das cerejeiras em Curitiba - Crédito: W.Takeuchi
Ontem circulei bastante pela cidade. Sabe o que vi, além das cenas curitibanas habituais? As lindas cerejeiras completamente floridas! Lamentei estar sem a máquina para fotografá-las, mas o H.Takeuchi, no Circulando por Curitiba, fez excelentes registros da florada de 2011, além da apresentação de detalhes bem particulares sobre a espécie. A Prefeitura Municipal de Curitiba fez, também, um oportuno destaque ao cenário florido na capital paranaense.

Caprichos da natureza - Não deixe de clicar nos indicados links. O inverno tem os seus caprichosos eventos; as flores representam apenas uma dentre as multifacetas da natureza, concorda comigo? Aqui, no blog, compartilho uma das mais belas, meu caro leitor, uma das mais belas, indiscutivelmente.

Até a próxima!

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Reflexões educacionais para leitores compromissados

Estabelecer um compromisso temático exige indiscutivelmente algum esforço. O tema educação, embora grave e sério, lamentavelmente não desperta interesse da maioria dos leitores, estou enganada?

As visualizações  às postagens acontecem quando escrevo algo na direção educacional, mas não percebo a movimentação desejada. Bem diferente é o que acontece, quando escrevo algo sobre comida ou acerca de uma questão localizada, hilária e bem curitibana. Exemplo? Escrevi sobre o elevador parado na Praça da Ucrânia e a postagem recebeu quase 1000 cliques! A abundância ou a carência de olhares surpreende, leitor! Descompromisso, efeito da curiosidade ou ainda a leveza do assunto, entretanto, bem explicam.

Cliques bem conduzidos levarão o leitor à reflexão educacional; siga-me! Arquivo pessoal


Aviso -   A postagem agora é para leitores compromissados com tema educacional. São dois textos altamente reflexivos. Quem clicar nos links dispenderá um bom tempo na digestão das considerações do meu ex-professor Rubem Alves e do economista Gustavo Ioschpe, abrigados na rede informativa viabilizada pelo Conteúdo Livre,  blog que reproduz colunas exclusivas aos assinantes dos jornais e revistas. As dicas foram da Be Neviani, leitora contumaz da minha página no Twitter e visitante atenta do Na Mira do Leitor.

Refletir sobre temas graves e sérios não é para qualquer um; inclusive, não quero ser antipática, mas espero que você faça justiça ao meu empenho em priorizar as reflexões acima. A seriedade e o compromisso na análise dos temas em artigos, postagens ou tweets fazem falta no cardápio diário de muitos leitores, concorda comigo?

Até a próxima!

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Conheça mais sobre a BiblioPote

Na BiblioPote( Curitiba) a geladeira contém livros- Foto: Alessandro Martins

Sou fã da BiblioPote, a biblioteca pública que funciona dentro da Panificadora e Lanchonete Pote de Mel, ali no Alto da XV e mais exatamente, nas cercanias do prédio da Univ. Fed. do PR. Destacar a providencial ideia do jornalista Alessandro Martins é uma honra, afinal, nomes, menções trolagens e tudo mais de exemplar ficarão para sempre articulados na memória digital. Veja, portanto, meu caro leitor, o interessante vídeo de divulgação (You Tube) que encontrei sobre o tema da postagem. 

Sugestão: amplie a divulgação do vídeo acima, leitor! No país de poucos leitores, de minguada verba para comprar livros, além das dificuldades da maioria para frequentar bibliotecas públicas, encontrar uma que não fecha as suas portas nos finais de semana, é uma exemplar surpresa, concorda comigo? Quem sabe outras bibliotecas similares sejam edificadas pelo Brasil afora? É uma ideia que tem tudo, tudo para dar certo.

Até a próxima!

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A Praça Osório e o relógio parado, leitor!

Ontem quando eu passava pela Praça Osório vi que o relógio público continua com defeito. O que precisará acontecer para que a Prefeitura Municipal de Curitiba agilize as providências para consertar a preciosa peça que faz parte do famoso cenário, ali no começo da Boca Maldita?

Até quando o relógio marcará sempre meio-dia? Pça Osório, Ctba- Foto: Fabio Cequinel




Um novo tweet? Um pedido em grupo aos que costumam passar pelo local ou trabalham nos arredores? Farei os dois; se o leitor desejar participar, por gentileza, continue lendo.

Saiba o leitor de que a foto em destaque é de autoria do curitibano blogueiro Fabio Cequinel, colaborador ativo do Na Mira do Leitor.

Que tal um exercício -  O tema valerá como uma proposta de texto aos vestibulandos que recebem tarefas online. Acompanhe e repasse-a aos interessados, assim como participe, caso assim deseje interagir com a proposta. Treinar a escrita com uma perspectiva real será muito válido.

Na Praça Osório, localizada em área central de Curitiba, o monumental relógio público está há mais de 100 dias com defeito. É uma peça histórica valiosa; muitas reclamações já foram feitas, mas o setor responsável da prefeitura curitibana parece indiferente aos reclamos. 

Redija uma carta à Coluna do Leitor (jornal Gazeta do Povo) solicitando a publicação da reclamação e conclame a adesão de todos que transitam pelo local à questão. Argumente; limite-se a 6 (seis) linhas; utilize-se do vocativo Senhor editor.

Até a próxima!

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Meu encontro com o Paixão

Há muito tempo eu desejava conhecer pessoalmente o Paixão, cartunista sempre presente na página 2 do jornal paranaense Gazeta do Povo. Hoje dei sorte, prezado leitor. Eu o encontrei no finalzinho da tarde, quando ambos passávamos exatamente ao lado do relógio da Praça Osório.

Ademir PAIXÃO -Foto Lina Faria -http://www.euemeuchapeu.com.br/gente/turma-do-chapeu/


Retrato da cena - Quando vi aquele barbicha, logo exclamei:  - ei, Paixão! -  muito simpático, ele arregalou os olhos diante da minha abordagem de fã. Mal dei tempo ao cartunista e fui me apresentando: eu sou a Doralice Araújo, do Na Mira do Leitor. E ele: eu sei, reconheci pela foto no blog. Fiquei toda prosa, caro leitor. 

Blá-blá-blá... -  A conversa foi rápida, mas regada alegremente pelo cafezinho, ali mesmo na Boca Maldita. De minha parte, sem dúvida, finalmente, a expressão da admiração pelo traço e da gratidão pelo apoio vindo com o trabalho de profissional de primeira grandeza, reproduzido regularmente nos cadernos dos meus alunos de redação. Do lado dele, talvez, a informação precisa sobre temas amazônicos, a começar pelos esclarecimentos ligados ao plebiscito que decidirá sobre a divisão do Pará.

Agora posso declarar que já conheci pessoalmente o trio  composto pelos festejados cartunistas: BenettThiago RecchiaPaixão. Uma honra a qualquer leitor que acompanha pelo jornal a tradução bem humorada e crítica que eles fazem da vida nacional.

Até a próxima!

Sem a base de estudos? Babau, fiau...

Você consegue identificar um bom número de recursos textuais e enumera alguns objetivos da escrita, leitor?

O velho método funciona, sempre!- Há quem siga na minha área um método contrário, mas eu faço menções à teoria da língua, afinal, por mais que desejem relativizar não há como negar, a prova de um vestibular exige texto concatenado, que faça sentido. É preciso saber o que se escreve, como e a razão para que a frase/parágrafo sejam compostos de um jeito distinto e elegante. Níveis linguísticos são fatias de um grande conglomerado que é a língua nacional. Compreender todas as variações, suas especificidades e objetivos é tarefa de estudante autônomo, seguro, confiante, bem orientado. A maioria dos nosssos estudantes expressa insegurança na escrita diante de uma folha em branco, concorda comigo?

Sem surpresas, também! - Não fico admirada, portanto, com a reportagem Na faculdade, conteúdo do ensino fundamental..., que li no Estadão.

Sem facilitações - Provas seletivas ao ensino superior não devem abrigar facilitações; facilitar, oferecer muletas ou bônus a quem quer que seja atrairão tristezas e frustrações posteriores. Nossas escolas públicas não podem mais enviar jovens que não sabem ler, escrever e realizar as operações matemáticas ao ensino médio e nem este à graduação. As facilitações geram essa coisa vergonhosa que encontramos no ensino de hoje, assim como nas ocasiões de confronto profissional com a escrita ou operações matemáticas elementares.

2+2= 4 - A base é segura? Os anos escolares serão atravessados pela criança e pelo jovem com a maior desenvoltura.

Ler, escrever, calcular, identificar, ações de autonomia estudantil- Arquivo pessoal


Parar e olhar - Quais os conteúdos da 1ª série do ensino fundamental no Brasil? Há diferença na grade de conteúdos da escola particular? Aí reside um ponto a observar. Lá na frente as crianças e os jovens serão submetidos aos testes gerais. 

Diga lá! -  Com relação desempenho satisfatório nas primeiras séries escolares encasqueto com dois pontos cruciais. O primeiro: quem ministra aulas de leitura e escrita para as crianças na primeira série? Professores sem formação linguística adequada. O segundo: quem orienta a criançada com relação às aulas de matemática, geografia e história? A resposta é idêntica e dentro da merecida especificidade, obtida nas licenciaturas.

Uma constatação - A má formação do professorado atual difere da formação do antigo magistério, assim como a valorização da escola formal pelas famílias atuais. Sem a confiança na escola, tanto os pais, quanto as crianças e jovens a consideram como um ponto de passagem, não um ponto de partida simultâneo aos cuidados familiares. Tal concepção faz a maior diferença, leitor.

Meus alunos, em maioria concluintes ou egressos do ensino médio, podem até torcer inicialmente o nariz para as referências formais da língua escrita, tema que revejo na primeira aula e nas ocasiões necessárias, porque foram induzidos criminosamente ao reducionismo de conteúdo teórico, mas depois que percebem as ferramentas que as noções significam na ponta do lápis, da caneta ou do teclado...A vaga é deles e ninguém tasca. Acontece pelo mérito.

A reportagem Saiba quais são os 10 erros.mais comuns na redação do vestibular( Vanessa FajardoVanessa Fajardo e Fernanda Nogueira, G1/8/7/2011) ajuda a ilustrar a constatação do diagnóstico da falta de orientação precisa. Diante da proximidade dos vestibulares e do Enem resta uma rigorosa revisão e dicas de escrita aos candidatos, mas se os pais desejam avistar um ensino básico fortalecido e eficiente, não há porque manter a passividade. Exigir melhorias na formação do colega professor das séries iniciais é o caminho. 

Pense comigo, leitor - Imagine professores com a licenciatura específica nas séries iniciais? Formandos em Pedagogia, legalmente indicados à tarefa, ficariam com as atividades de supervisão, orientação pedagógica, administração escolar, mas jamais com as rédeas do ensino básico, encargo exclusivo de quem teoricamente está melhor preparado às atividades de leitura, escrita, operações matemáticas, conhecimento de geografia, história, entre outras contribuitivas disciplinas. Defendo até de olhos fechados a inclusão dos professores das áreas específicas  nas séries iniciais do ensino público brasileiro, mas o MEC adotaria a ideia?

Divulgue - Vestibulandos interessados em aprimoramento da escrita têm abaixo a minha direção; se o leitor divulgar o meu serviço, não apenas em Curitiba, mas em todo Brasil, uma vez que faço atendimento online, agradeço.


Encontros Marcados com a Redação
15 aulas exclusivas para vestibulandos
Inscriçõs abertas; agendamento para agosto, em Curitiba 
Contatos: araujodoralice@hotmail.com


Até a próxima!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Meu comentário no Painel do Leitor da FSP

O comentário que fiz sobre  a reportagem Pará em Pedaços (Vera Magalhães, Poder, ontem) e enviei ao Painel do Leitor, a coluna diária da Folha de S. Paulo, foi publicado na versão impressa da edição de hoje. Não é o primeiro comentário, mas faço questão de levar o destaque adiante, porque permite ampliar a minha voz aqui pelo Sul e Sudeste, áreas tão distantes da leitura geográfica e receptiva que os leitores fazem do Norte e Nordeste do Brasil. Reproduzo abaixo o texto editado, uma vez que é de leitura exclusiva dos assinantes ou compradores do matutino nas bancas de jornais do país.

 O Pará bem dividido para melhorar a vida de todos-   Imagem: Google

Tapajós - Ainda bem que a Folha enviou uma jornalista ao centro do embate da conturbada divisão do Estado do Pará(Poder, 10/7). Sem conhecer as razões históricas, econômicas e administrativas será difícil compreender a necessidade de um plebiscito para dividr o Estado, que ocupa 14% do território nacional. A reportagem cobre uma lacuna na compreensão do tema, sobretudo nos jornais do Sudeste e Sul. Ganham os leitores com o deslocamento de repórteres especiais e manutenção de correspondentes locais, em aproximaçao da notícia.
DORALICE ARAÚJO (Curitiba-PR)

Um porém... - Lamentei que o editor tenha omitido a minha profissão de professora, assim como o meu gentílico paraense. Explico: vivo um eterno problema com a homonimia(Arpen Brasil), inclusive em Curitiba. Acrescentar o "professora" e o " paraense" faria a diferença que eu aprecio. Levarei a sugestão mais uma vez à editoria da coluna do Ombudsman do jornal. É uma queixa procedente de leitora atenta; eu garanto. 

Siga-me, se desejar, leitor> @araujodoralice

Até a próxima!

domingo, 10 de julho de 2011

O Pará dividido ou "em pedaços" necessários

Se quiser oferecer melhores  informações aos seus leitores, um jornal precisa deslocar um profissional atento a tudo, além de isento de reverências partidárias na hora de redigir um texto fiel aos fatos. Explico mais: ainda bem que a Folha de S. Paulo enviou ao Pará uma jornalista em missão esclarecedora. A reportagem Pará em pedaços( FSP, Poder, 10/7/2011/ para assinantes) é essencialmente informativa e isenta de salameleques e reverências desnecessárias às lideranças paraenses.

O cabano paraense, de Alfredo Norfini , 1940- Museu de Arte de Belém  
Sou a favor da divisão do Pará, leitor. Conheço de perto as distâncias e as necessidades da região. Os cabanos de outrora (veja com atenção a lição no Portal do Professor) estão hoje encarnados nos profissionais e sua gente que luta para que o poder estadual não fique restrito à administração, sediada em Belém.

No Brasil, será a primeira vez que um plebiscicito decidirá a criação de novos Estados. No atual Pará um NÃO à divisão pretendida significará: exacerbação do egoísmo administrativo e, sobretudo, a falta de clareza diante das necessidades de progresso e autonomia das regiões, ora alvos das pendengas atreladas ao poder restrito à capital paraense.  

O assunto rende outras postagens e demais registros jornalísticos, também. Senti falta, entretanto, de um elemento importante na reportagem da Folha: um infográfico que indicasse a distância entre a capital paraense e as duas cidades, caso vença a divisão do Estado, consideradas como capitais, ou seja: Marabá e Santarém. A visualização em Km2 faz o leitor pensar refletidamente sobre a questão. Troquei tweet com a Vera Magalhães e já compartilhei a dica de leitora atenta e paraense assumida.

Até a próxima!

O frio e as condições de vida

Bom dia, leitor! A madrugada curitibana foi bem fria. Ah...como esteve bem gelada... Nem os cobertores conseguiram isolar o frio que eu sentia. Aliás, o colega professor de física, o Dulcídio Braz, explica os porquês em Cobertor esquenta, ainda mais se..  , no seu excelente Física na Veia. Não deixe de conferir; é lição de primeira grandeza e aprendizado certeiro. Aumentarei as minhas reservas de calor para enfrentar a longa temporada de frio, aqui no Sul do Brasil.

Imagem? Do arquivo Google

A temperatura mínima em Curitiba? 4ºC .  A máxima estimada para hoje? 22ºC. O site do Simepar explica os detalhes do Inverno centrados no Paraná. Estamos, felizmente, sem ar de chuva e a manhã está lindamente ensolarada, mas o desaparecimento do frio é passageiro, pelo menos aqui no Sul. 

Serviço social meritório, mas... -  Será conveniente pensarmos que a alimentação equilibrada, roupas que isolam o calor do corpoambiente protegido e atividade física constante formam o quarteto de condições favoráveis ao conforto humano diante das baixas temperaturas. As campanhas solidárias aos menos favorecidos fazem um meritório serviço social, mas infelizmente cobre apenas uma parte.

Exigir condições qualificadas de vida para todos é o que provocará a necessária dinâmica na vida do cidadão desprotegido no inverno. Saúde, trabalho, educação, moradia, lazer e afeto são as imprescindíveis condições que permitem a todos o usufruto das melhorias de vida e fazem a eficiente e  justa costura social, nem sempre observada pela maioria. 

Diga lá! - Sugestões para diminuir os problemas advindos com o frio: doação de roupas, aquecedores, orientar a correta alimentação, mobilizar voluntários para vedação de entradas de frio nas casas desfavorecidas, arranjar um emprego a quem precise, oferecer trabalho aos desempregados, incentivar a prática das atividades físicas, reivindicar a eficiência dos postos de saúde pública, capacitar alguém com um ofício ou orientá-lo para tal, não ficar  apenas parado vendo alguém tiritar de frio (conferir a gravidade e ajudar, imediatamente), pois entre o discurso vazio e a atitude há uma pequena diferença: o tempo transcorrido, concorda comigo, leitor? Sugere algo mais?

Tenhamos um ótimo domingo, independente do calor ou frio que envolve a nossa cidade.

Até a próxima!
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