sábado, 1 de outubro de 2011

Ôôô... coisa boa colher fruta no pé da árvore!

Uma lembrança inesquecível é colher amoras madurinhas no pé da árvore- Curitiba, arq. pessoal
A tarde curitibana de ontem foi  divinamente ensolarada! Até senti calor, enquanto voltava para casa. A temperatura de 32,8ºC ajudou, sem dúvida alguma, a amadurecer as delicadas amoras, ali penduradinhas na Amoreira mantida com carinho no meu jardinzinho. Foi um deleite familiar colher as amoras; minha filha comandou a colheita. Quem já apanhou e comeu fruta no pé da árvore sabe o que sentimos.

Diga lá ! - O leitor tem Amoreira em casa? Mantém outra árvore frutífera em tempo de colheita? Venha aqui contar e me fazer inveja. Venha!

Até a próxima!

Mensagem intimatória ao eleitor brasileiro


Reprodução via Google
Justiça seja feita; não há como negar a eficiência dos mecanismos de alerta ao eleitor pelo Tribunal Regional Eleitoral. Quase simultaneamente recebi duas mensagens, via operadora de telefonia móvel e fixa, há poucos minutos. O motivo? Não esquecer do agendamento ao recadastramento eleitoral. Veja a transcrição integral do recado intimatório.

         "( ...) e TRE informam : Eleitor de Curitiba. Recadastramento biométrico obrigatório. Quem não comparecer terá o título cancelado. Informações:  http://www.tre-pr.jus.br/ "

Já vou, já vou agendar! -  Uma pergunta: por que os demais órgãos do governo, principalmente os estaduais e municipais, não são tão eficientes quanto aos vinculados à esfera federal?

Aspiração cidadã - Como eu gostaria de poder agendar, por exemplo, uma consulta médica com o cardiologista, mas também pela internet e receber um aviso assim:  Sra.X- a sua consulta com o cardiologista está confirmada para o dia X, às XXhoras, no Posto de Saúde X, em Curitiba.

Grande diferença - A busca ao eleitor é da alçada do governo federal; as verbas são outras, talvez mais robustas e elas ajudam certamente à viabilização eficiente da mensagem do TRE ao cidadão.

Cidadão e Eleitor? Há alguma diferença no tratamento dispensado e nas possibilidades de satisfação? Ajude-me a pensar no caso, leitor.

Até a próxima!

Lá vem o Círio de Nazaré!

Acompanhe o desenho e a animação > feitos pelo Sérgio Bastos - Círio de 2010
Não sou católica, mas acolho descontraidamente as manifestações culturais advindas com as crenças populares evidenciadas com  genuíno vigor. Lá em Belém, no Pará, por exemplo, em outubro a cidade fica sob um corre-corre sem fim. Sabe o motivo, leitor? É a festa do Círio de Nazaré. Ela acontece anualmente no segundo domingo do mês. É um fenômeno cultural inesquecível. Eu garanto.

Os jornais, as revistas, a tevê e os blogs trarão o tema para você ver, ouvir e conhecer como uma cidade fica transformada no mês de outubro. Até parece aquela fase, bem conhecida de dezembro, com festas, preparativos de comidas, arrumação das casas e muitas expressões de alegria não apenas nas ruas, quando é Natal. Você verá, meu caro, como a capital paraense fica abarrotada de romeiros, de turistas e de sua gente que vive no interior. O motivo não é outro; é participar do Círio, expressão cunhada com vitalidade na minha Amazônia paraense.

Uma certeza-  Se o escritor inglês Charles Dickens tivesse visitado Belém no dia do Círio, ah... teria feito uma comparação acerca do movimento fraterno existente no natal paraense, ali na sua famosa narrativa da Inglaterra vitoriana no livro Três Espíritos do Natal. Ria, mas não duvide da possibilidade.

Saudosas lembranças - No ano passado eu estava em temporada de visita familiar em Belém; eu e minha minha mãe, ainda encarnada, acompanhamos da sacada de casa, a movimentação indescritível de milhares de paraenses e turistas que acorriam à  Av. Presidente Vargas; elas pareciam vir de todas as ruas de Belém e de todos os lugares do mundo, naquele Dia do Círio. Todas têm dois desejos, já estudados antropologicamente: segurar a corda que estabelece um limite de espaço à gigantesca procissão e acompanhar com todos os sentidos a manifestação cultural, regida pela procissão de proporções inimagináveis, caro leitor.

Fiquei agora, enquanto escrevo a postagem, com uma saudade incontida da proximidade materna e da conversa mantida naquela manhãzinha do dia 11 de outubro de 2010, sem dúvida uma despedida marcante entre mãe e filha. Hoje, não tenho mais a minha mãe e nem estou em Belém, mas a minha timeline no Twitter, abastecida com leitores e blogueiros paraenses, trará as últimas novidades da terra querida e saudosa. É apenas uma questão de atenção e de retuite para você acompanhar, também. Interessa-lhe? Siga a edição da coluna Twitter Updats; ela reúne tudo o que tuito ou retuíto, ali à direita, no meio da página 

Saiba mais mais sobre o Círio de Nazaré: no informe ORM - Círio  ou no Mala Pronta- e, se puder, visite Belém em Outubro. Tenho certeza de que vai gostar muito da capital paraense, apesar dos desatinos e conluios indigestos da política local.

Até a próxima!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Conheça o Largo da Galícia

Um verdadeiro oásis na Padre Anchieta c/ a Presidente Taunay - Largo da Galícia, Curitiba, arq. pessoal
Gosto de caminhar pelos arredores de casa. Com 30 minutos diários dessa caminhada habitual e já consigo sair da lista dos sedentários. Ontem, por exemplo, a tarde estava ensolarada e aproveitei para esticar mais os passos. O trajeto? Atravessei a Praça da Ucrânia e alcancei o lado esquerdo da  Rua Padre Anchieta até chegar no Largo da Galícia, que fica ali do ladinho da estação-tubo Presidente Taunay, aqui no Mercês.  O lugar está mais do que nunca agradabilíssimo, uma vez que a copa das árvores apresenta aquele verdão maravilhoso das folhas, bem típico da Primavera.

Mais adiante, quando as flores surgirem, farei uma registro da florada. Tenho certeza de que você até ficará com vontade de sentar em um dos bancos existentes, lá embaixo desse arvoredo. Você avista a banca de revistas e jornais do outro lado da canaleta do ônibus expresso? Com um jornal na mão e um banquinho, sob a sombra do árvoredo, eu até esqueço da hora de voltar para casa. 

Até a próxima!

Visite a Barraca da Amazônia, ali na Praça Osório

Hoje almocei, ali debaixo das árvores, na Praça Osório. Sabe porquê? Eu não poderia deixar de prestigiar o delicioso Vatapá disponível na Barraca da Amazônia, uma entre as demais barracas que fazem o apoio gastronômico à Feira Especial da Primavera.

Porções individuais de Vatapá, ali na Barraca da Amazônia-  Curitiba,Pça Osório, arq. pessoal


A porção é congelada, mas em menos de 10 minutos o Adolfo, o auxiliar da Dora, a dona da barraca, coloca no prato o vatapá à disposição do cliente. A gostosura vem acompanhada de arroz branco e uma cumbuca com farinha de mandioca e um vidro com molho de  pimenta no tucupi. O leitor já viu que eu almocei com aquele brilho no olhar dos que estão contentes com a comida. O preço da porção? R$8,50. Vale experimentar, caso você esteja em Curitiba.

Para acompanhar o almoço sabe o que pedi? Um suco de cupuaçu. Batido na hora, ali na minha frente. Por ele paguei R$3,50. Ao pegar o prato de vatapá, sentada ali em redor da Barraca da Amazônia, eu fechei os olhos e viajei, lá para o meu saudoso Pará.

Delícias amazônicas disponíveis, ali na Praça Osório- arq. pessoal

Gostosuras, tais como: açaí, creme de bacuri e de cupuaçufarinha de tapioca, tucupi, maniçoba, jambu e tacacá estão disponíveis, ali na Barraca da Amazônia. A feira encerra apenas no dia 12 de outubro.

Até a próxima!

Arquitetura escolar e manutenção (des)atenta


Impossível não sentir orgulho de estudar em escola assim, embora com aparência negligente de manutenção- Curitiba, Instituto de Educação arq. pessoal 
Antigos e lindos prédios escolares estão em destaque visual pelas cidades brasileiras, concorda comigo? O que tinham na cabeça os que projetavam e autorizavam a construção de relíquias da arquitetura escolar destinada às crianças e jovens da escola pública? Eu sei. Você, também, não é mesmo?

Manter e bem cuidar dos espaços escolares é uma obrigação das administrações atuais; preservar as antigas construções, marco visual da importância atribuida à educação pública uma defesa das ideias proferidas comumente nos palanques da vida política.

Lindo prédio escolar em Belém- Instituto de Educação do Pará- arq. pessoal
A maioria dos que residem em Curitiba avista  no seu trajeto pelo Centro o belo prédio que sedia o Instituto de Educação; idêntico panorama alcançam os olhares dos que residem em Belém. O centenário prédio do Instituto de Educação do Pará é lindo! A foto que eu fiz exibe a parcial pintura recebida pela parte externa da escola, mas não sem intensas reclamações.

Por que custa tanto aos gestores públicos preservar as antigas construções escolares? Será que não atinam à importância histórica e de reverência às prioridades administrativas de outrora? Será que temem a concessão de prestígio aos que nem estão mais vivos para auferir aplausos? Tenho buscado retratar as novas escolas públicas, tanto aqui em Curitiba, quanto as em Belém. Meu olhar percorre os bairros, inclusive periféricos, mas quase não tem o que mirar e clicar com a ajuda da câmera acoplada ao celular.

Interessado no tema da arquitetura escolar? Veja informações técnicas aqui.

Até a próxima!

A defesa de uma ideia

Desconheço uma pessoa que seja contra a livre expressão e defesa de uma ideia, mas fico  curiosamente atenta à capacidade de convencimento mobilizada no processo argumentativo, tanto para realizar uma frente de oposição, assim como para justificar a necessidade de adesão ao que se pretende defender. Alguns argumentos, caro leitor, são extremamente racionais, enquanto outros... são visivelmente carregados de emoção. Dependendo do interesse entre interlocutores, ai, ai, ai, o peso da aceitação até surpreende.

Fique atento - Nas circunstâncias presididas pela oralidade muitos fatores são determinantes ao convencimento dos demais: o vigor da ideia, a influência de quem a defende, o tom de voz, a expressividade e o crédito anteriormente conquistado pelo defensor de qualquer ponto conceitual. Há uma investidura de autoridade conquistada. Quer exemplos? Quem entende de cinema, bebidas, carros, economia, informática, música, roteiros turísticos ou gastronômicos terá invariavelmente a palavra mais forte, intensa, embora nada impeça de que um leigo contraponha a situação. 
 
Ajudo a redigir argumentativamente; contate-me- arq. pessoal
A aceitação é conquista - Diante da escrita as contigências são, entretanto, mais exigentes; é preciso mobilizar condições racionais para auferir a adesão do interlocutor, nem sempre disposto a creditar o poder a quem quer que seja. Os recursos textuais, a defesa argumentativa e as estratégias de convencimento são conjugadas racionalmente, sem hesitações, sabe por quê? O leitor poderá reler a exposição argumentativa e desconsiderá-la, imediatamente. Você concorda comigo ou dispõe de ideia contrária?

Exemplo - Recentemente solicitei a intervenção da ombudsman da Folha , a jornalista Suzana Singer, para levar à Redação da Folha.com um pedido: a liberação do conteúdo integral das reportagens centradas em EDUCAÇÃO. Veja a resposta, via tweet, editado ontem à tarde; observe como a justificativa, embora não aponte dados numéricos, destaca a prioridade do valor atribuido à condição do assinante, que paga para ler o conteúdo integral das reportagens. O será impossível contido na frase tuiteira abaixo é fortalecido pelo argumento atrelado ao acordo entre fornecedor de conteúdo e cliente, ou seja, jornal e leitor assinante. Penso que ainda seria possível contestar, mas a autoridade do argumento é centrada no econômico; exige a minha aquiescência, afinal, tentei ajudar aos menos favorecidos financeiramente. Não deu certo. Acompanhe:

                Seria simpático, mas vai contra a lógica de preservar o impresso p/quem paga.

Vestibulando? Atenção! - Corretores das redações nos vestibulares têm, entretanto, uma tarefa que difere do leitor comum: a de avaliar à adequação à proposta, a capacidade de composição estrutural e articulação dos recursos textuais bem ajustados ao nível da linguagem determinada. O ajuizamento da defesa empreendida fica para o leitor comum. Vestibulandos devem atentar à específica condição. Táticas argumentativas como exemplos, enumerações de motivos, dados numéricos ou quaisquer procedimentos que fortaleçam os argumentos serão eficientes à apreciação do avaliador, atento à estrutura da composição. A maioria dos vestibulandos desconhece tal pormenor.

Atenção - O  insucesso da minha tentativa no exemplo acima não é impedimento para que eu faça intermediações na composição argumentativa dos vestibulandos. A condição dos exames vestibulares é outra, centrada na elaboração de um texto apenas simulado. É lamentável, mas é asssim que funciona o processo. Na vida real o enfrentamento é diferente. Você percebeu que boas intenções nem sempre ganham a parada. O valor do econômico é determinante.  

Divulgação - Caso o leitor conheça alguém interessado em elaborar redações argumentativas, por favor, divulgue a nota de serviço abaixo; intermediar a composição, inclusive online, é uma das minhas funções como professora de Redação:

Serviço - 
Aprenda a bem argumentar 
Profª Doralice Araújo
Contatos: araujodoralice@hotmail.com

Até a próxima!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Delicioso Brigadeiro

O que você faz quando bate uma vontade de comer um doce? Vai à geladeira ou à confeitaria? Eu faço assim, também, mas em algumas ocasiões pego a colher de pau, a panela, duas colheres de sopa cheias de chocolate em pó, 1 lata de leite condensado e meia colher de sopa de manteiga e produzo um Brigadeiro

É tão fácil preparar um Brigadeiro - arq. pessoal

A minha receita - Costumo fazer variações, ou melhor, aditivações à receita básica: coloco, assim que a massa está quase no ponto (quando o fundo da panela aparece) uma porção de castanha-do-pará ralada e previamente tostada no forno. O sabor e a crocância dos pedaços salteados de castanha fazem a grande diferença. Que tal experimentar a minha receita, leitor!  

Aqui em casa? Nunca mais consegui fazer as tradicionais bolinhas com a massa; comemos a porção de Brigadeiro com a colher, tal como você vê a foto que eu fiz. É sempre uma delícia e um mimo tão fácil de oferecer aos nossos queridos. Vá logo preparar um, meu caro.

Até a próxima!

Correção & orientação das redações dissertativas


Redação dissertativa manuscrita é uma exigência nos concursos públicos- arq. pessoal


O meu programa para a manhã de quinta-feira é intermediar, logo mais, a redação dissertativa dos que buscam uma vaga nos serviços públicos. Os conhecidos concurseiros geralmente são estudantes, já graduados, mas com alguma ou muitas dificuldades na produção de texto dissertativo, modelo que exige domínio temático, clareza expositiva, emprego correto dos recursos textuais, além de conhecimento das condições estruturais da dissertação e muito treino. É preciso, portanto, manter acesa a leitura diária dos jornais e atenção semanal ao que noticiam as revistas, além da troca interativa, inclusive, a advinda com a conversa virtual nas redes sociais, especialmente a que estabelece as trocas discursivas enfáticas, invariavelmente alimentadas pela argumentação certeira, bem calculada.

Candidatos bem informados, sempre dispostos a redigir textos diários e que não temem o limite de 30 linhas, têm melhores oportunidades de sucesso na prova, ao contrário dos que raramente escrevem em atendimento às propostas anteriores dos concursos públicos ou sob a forma de exercícios e simulações necessárias.

Caso o leitor conheça, em qualquer lugar do Brasil, interessados na correção das redações dissertativas que produzem, por gentileza, indique a nota de serviço abaixo.  A correção de textos e orientação da reescrita fazem parte das minhas atividades profissionais.

Correção de Redações Online
Profª Doralice Araújo
Contatosaraujodoralice@hotmail.com 

Até a próxima!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Consumo colaborativo & escambo de serviços?

Você já ouviu falar em consumo colaborativo, leitor? Eu não, mas até abrir o link que remetia ao livro  O que é meu é seu, da dupla Rachel Botsman e Roo Rogers , indicado pelo Catraca Livre , via Livros e Afins. Viu que legal? Gostei muito da ideia. Quero ler o livro e adotar o conceito, imediatamente.

Imagem reproduzida do blog AMZNET
Bons exemplos - Caronas, pequenos reparos e empréstimos de objetos nesse conceito colaborativo podem aproximar positivamente as pessoas, mas antes é preciso um olhar atento à vida,  aos pertences que ficam sem uso e a necessidade de aproximação com os demais. Um trio, portanto, sempre presente na vida dos que vão além do próprio umbigo. 

Necessidades & Escambo - Eu preciso, no momento, de um martelo, serrote, furadeira e tesoura de aparar a grama, mas se comprá-los, eles ficarão parados por muito tempo. Estou disposta a trocar, em escambo colaborativo, algumas aulas de redação em reciprocidade ao uso temporário das peças indicadas anteriormente. Tomara que algum leitor de Curitiba deseje fazer a troca comigo.

Por quê? - Quero fazer uma mesa em volta do pé de amoreira, ali no meu jardinzinho. Será que alguém quer trocar serviços? O meu e-mail está aí em cima, no cabeçalho do blog.

Obrigada! - Ao Alessandro Martins  renovo o agradecimento pela excelente informação com mais uma dupla de links sobre o tema: o  Descola Aí  e o INIO (para quem tem conta no Faceboock). Eu adoro, meu caro leitor, a conversa que advém com a leitura dos blogs; você tem alguma dúvida?

Até a próxima!

Peço desculpas pelo involuntário equívoco

Bom dia, leitor! Faça uma leitura vertical no NaMira. Alcance a postagem que fiz ontem sobre a diminuição da carga horária de Língua Portuguesa e Matemática, lá em SP. Por favor, aceite as minhas desculpas. Confiei na informação da reportagem da Folha.com e acabei cometendo uma injustica com a Secretaria de Educação de SP. Veja abaixo a reprodução do tweet que ela divulgou:

                                            Folha reconheceu o erro: não houve decisão, mas proposta para discussão no magistério. Secretaria não comentará por ora. Quer ver o debate.

Continuo, entretanto, atenta à subtração da carga horária nas disciplinas básicas à formação da criança e do adolescente. Qualquer tentativa oportunista de reduzir o tempo escolar destinado às aulas de Língua Portuguesa e  de Matemática na rede pública será, aqui, combatida com veemência.

Atenção! - Acompanhe, também, as desculpas do jornal na seção Erramos, infelizmente, exclusiva aos assinantes.

 A pressa, já ensina o dito popular, é inimiga da perfeição.

Até a próxima!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Belíssima tarde primaveril


Céu  primaveril em Curitiba- Pça Osório, set. 2011-arq. pessoal
Linda tarde de Primavera, leitor! Curitiba está tão linda e com temperatura  extremanente agradável,  até para uma paraense bem friorenta! Estamos com a máxima de 24ºC.

Hoje deveria ser proibido ficar em ambientes fechados, calçar meias de lã, roupas grossas e pesadas, acoitar a preguiça e fazer cara amuada. O dia está um espetáculo, meu caro leitor!

Chefias deveriam liberar seus funcionários com ordens expressas para que tomem o rumo dos parques curitibanos; as crianças, os jovens e seus professores deveriam trocar o espaço fechado pelo aberto, tal como a sombra das árvores das escolas - ou apenas dizer um até amanhã para logo, ali na porta, encontrarem seus pais e família, livres para curtir a linda tarde do dia 27 de setembro de 2011.


A Primavera reina soberanamente em Curitiba- arq. pessoal
 Há tanto para se aprender de Geografia, de  História, de Matemática ou qualquer disciplina escolar muito mais com um dia ensolarado e primaveril. Tudo fica agradável, nada é feio; apenas a preguiça, a vilania, a violência parece que não têm olhos para um dia iluminado e bonito como o de hoje. Se eu estivesse com alunos, eles certamente estariam hoje comparando as expressões do tempo, examinando a natureza e suas intermináveis lições, mas já em despedida, em direção sugerida às sorveterias ou às praças da cidade. A Feira Especial da Primavera, ali na Praça Osório ficaria lotada de gente alegre, descontraída, feliz.   

Daqui da minha janela, meu caro, ouço os trinados da passarinhada e acolho a luminosidade que adentra com gosto pelo gramado. Olho e observo a tudo; sinto, também, essa arrebatadora vontade de calçar uma sandália, colocar um vestido de algodão, uma bolsa com alguns trocados, celular com carga suficiente e sair a flanar sem hora para voltar para casa. A Primavera e seus dias claros e iluminados tem tamanho poder. Sou obediente à rainha das Estações. Saio daqui a pouco, mas levo também um casaquinho, porque Inverno, Verão, Outono e Primavera andam sempre a brincar em Curitiba.

Até a próxima!

O jogo do Caxangá nas escolas públicas

                                                                          Escravos de Jó
                                              Jogavam caxangá
                                                                 Tira, põe, deixa o Zé Pereira, entrar.
                                 Guerreiros com guerreiros
                                                                 Fazem o zigue-zigue-zá.( bis)
                         
Por mais que expliquem não conseguirão afastar a minha indignação, porque uma decisão de gabinete que estabelece a diminuição da carga horária de Português e de Matemática nas escolas públicas paulistas, é inconcebível. Veja a razão da minha incontida raiva: Governo de São Paulo corta aulas de Português e Matemática......(Folha.com, hoje)

Subtrair o direito das crianças e jovens de melhor preparo às habilidades de ler, de escrever e  de articular com êxito as operações matemáticas é estampar, sem dissimulação alguma, uma das intenções da gestão administrativa - é brincar, mexendo aqui e ali as peças do aparato público, para jogar o Jogo do Caxangá às avessas! Quando expressei em tweet a minha indignação, o Castilho, atento leitor logo arrematou com crítica objetiva: "(...) gostei, pra mim não cortou, priorizou." Ele tem razão.

O remédio: o (e)leitor retirar as velhas raposas da política.no Brasil- arq. pessoal


Tomara que o exemplo não alcance as secretarias de educação pelo Brasil afora; se todos os governos apreciarem o exemplo paulista, pobres crianças e jovens brasileiros. Depois, aparecem aquelas manchetes óbvias na imprensa acerca do insucesso dos matriculados na escolas públicas.

A minha experiência com egressos, tanto da rede pública, quando da particular, me autoriza a temer a medida de gabinete explicitada acima. Pouco estudantes conseguem ler um texto em Língua Portuguesa e dele fazer um resumo satisfatório.  Sem a consolidação das habilidades com a leitura e a escrita, além da necessária articulação das operações matemáticas, a sociedade terá diante de si uma geração de crianças e jovens em coro a dizer sei lá, não tô nem aí, peraí..., vou pega a calculadora meu.., ôloco... não entendi nada profe, tô maus, mermão! Concorda comigo, leitor?

Enquanto a coisa acontece na oralidade, menos mal, uma vez que a língua oral é assim, cheia de modismos, expressividades e concessões às circunstâncias entre interlocutores contextualizados, mas quando o resultado da medonha subtração dos conteúdos encontrar exemplos nos cadernos escolares e situações comumente presentes na seleção ao mercado de trabalho, nem sei se escreverei um ah...eu disse ou o famoso lamento interjeitivo ai, ai, ai, ai, meu Brasil brasileiro

Diga lá! - Talvez, o leitor não queira saber, mas eu escrevo, porque o blog é meu: é preciso tirar as raposas da política e intermediar a oportunidade a quem deseja fazer mudanças efetivas na educação pública, mas sem tirar nada de quem já  não tem nem o mínimo. Professores, pais de alunos na escola pública e egressos do ensino médio têm a palavra para confirmar ou contestar tudo o que escrevi acima.

Até a próxima!

Condição inadmissível

Tiago Recchia, na Gazeta do Povo, hoje
Até a próxima!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A ótima ideia das MiniBibliotecas Livres


Alessandro Martins e Rodolfo Pajuaba, parceiros da 1ª Minibiblioteca em Curitiba- Reprodução do Livros e Afins
 É impossível não ficar contagiado(a) pela ideia das MiniBibliotecas Livres. O Alessandro Martins espalhou a ideia e ela avança bem faceira pelas ruas de Curitiba.

Veja as novidades que ele relata, aqui em A primeira minibliblioteca de Curitiba está quase.... Que tal levar a ideia mais adiante? Blogueiros, leitores, professores, jornalistas e todos que têm a leitura como um dos seus prazeres na vida saberão expandir a boa notícia.

Até a próxima!

Você quer ver o Theatro da Paz?

O ilustrador Sérgio Bastos fez uma tarja cruzada no seu belo desenho que reproduz o Theatro da Paz. Veja a extensão da preocupação que ele exibe, também. Em postagem anterior (por favor, faça uma leitura vertical!) expressei novamente a minha cisma com a construção que insiste em criar um obstáculo visual ao tradicional teatro, lá em Belém.  As notícias mais recentes, de desobediência à regra das construções nos arredores, foram trazidas pela Franssinete Florenzano, tal como o leitor certamente percebeu na leitura da minha postagem anterior.

Adicionar legenda


SOS - A distância geográfica é um limite para mim, mas perfeitamente superável se alguém residente na capital paraense acompanhar seriamente a evolução da solução do problema.

É tempode reagir - Os danos que envolvem questões culturais negligenciadas pelo poder público sempre são preocupantes, embora as lamentações sejam tardias, bem depois do cimento endurecido como exibe o caso acima. Será que ninguém, a exceção do ilustrador em destaque, fará algo com efeito imediato? Mobilizar as pessoas que moram no entorno do Theatro da Paz, exibir uma faixa de repúdio à construção indevida e expressar o descontentamento público são algumas possibilidades. Acionar a imprensa, levar o tema aos blogs, fazer alguma coisa objetiva. Assumir uma atitude; é um dever de cidadão atento.

(In)sensibilidade ?- Leitores paraenses, seguidores do NaMira, será que não farão nada, absolutamente nada? Não creio. Colegas professores pelo Brasil afora: levem o tema para a sala de aula. Ele rende redações, desenhos nas aulas de Artes, estudo de violação do direito do espaço visual público, entre outras tantas possibilidades atreladas à História e outras disciplinas. É preciso reagir à ganância imobiliária e ao descaso dos administradores públicos, aos supostos conluios existentes!

Conheça o Theatro da Paz - Ao leitor que não conhece pessoalmente o Theatro da Paz trago um vídeo (YouTube); veja como é lindo, mas precisa da atenção geral para ser conhecido externa e internamente por todos.
...............................................................

Acréscimo informativo visual ao tema - Veja as contribuições atualizadas da Franssinete Florenzano; são imagens recentes em SOS Theatro da Paz; o leitor terá, portanto, maior dimensionamento do problema e as soluções já encaminhadas. Estou agora um pouco mais tranquila. 

Até a próxima!

Implicações do Documento Único no Brasil

Imagem obtida no Google

 A invasão da privacidade, em decorrência da vigência do Documento Único de Identificação Civil, é o tema recente do excelente Boteco Escola. Acompanhe a hilária e ao mesmo tempo preocupante questão pelo professor Jarbas Novelino.

Que tal ? - Seria interessante se o leitor deixasse no blog em destaque as suas reflexões sobre o tema; está disposto? Eu já deixei a minha observação; estava até desinformada sobre as questões legais. Vá lá no blog, meu caro; o assunto rende conversa boa, bem pontuada na realidade. 

Já em vigor -  A Lei 12.058 (site da Câmara dos Deputados) que regula a emissão do documento já foi aprovada; as decorrências da sua vigência certamente têm histórias reais, também.

Eu ainda conservo a minha Carteira de Identidade antiga; você, também?

Até a próxima!

É segunda-feira...

Eu começo a segunda-feira com um cafezinho- arq. pessoal

Bom dia, leitor! Mais uma segunda-feira na nossa vida...

Tomara que ela seja cheia de desafios e de vitórias a todos. Eu, por exemplo, tive que vencer a vontade de ficar deitada, sob o cobertor quentinho - e, sinceramente, levantar para acompanhar a saída da minha filha à escola foi um desafio e tanto.

Caso o leitor tenha a idêntica rotina, a de filhos em idade escolar em casa, saberá avaliar a extensão do desafio e a intensidade da pequena vitória doméstica diária. O cafezinho ajuda a despertar, concorda comigo?

Até a próxima!

domingo, 25 de setembro de 2011

Meu prato hoje terá Maniçoba, leitor!


A foto da Maniçoba e a receita estão no R7 Entretenimento

Faz tempo ensolarado aí na sua cidade, leitor? Aqui, infelizmente, a Primavera em Curitiba envolve um tempo nublado e com um vento de doer. Eu tinha planos de sair e andar pelos arredores de casa e, inclusive, estender a caminhada até Santa Felicidade, mas as condições climáticas para quem saiu de uma fase de resfriado e tosse não encorajam. A mínima de hoje é de 10ºC, mas a sensação térmica certamente é menor. Captou o clima?

Diante desse frio? Arrumei um modo de tornar o dia mais alegre: um almoço com gostinho paraense! Vou saborear uma Maniçoba; é uma porção congelada, é claro, mas o cheirinho já está bem convidativo. Meus vizinhos certamente ignoram o conteúdo da minha panela, mas quem conhece o sabor e o aroma poderá confirmar o cheirinho delicioso, intrigante e convidativo que ela oferece: é a soma daquele blublublublublu.... da folha da maniva bem misturada aos temperos típicos de uma feijoada, ou seja, a Maniçoba. Quer ver como se prepara? Clique aqui no vídeo (ABC da Amazônia). Um beleza, não é mesmo?

Tenha um ótimo almoço de domingo, também, meu caro leitor!

Até a próxima!
Related Posts with Thumbnails