sábado, 5 de maio de 2012

Um jantar amazônico, aqui em Curitiba


Até parece que alguém do grupo Mercadorama, sediado ali no Bigorrilho, ouviu a minha rogativa ao Pão de Açúcar; pois não é que o supermercado mais próximo de casa está agora com um grande estoque de pirarucu fresco para vender? Paguei  R$22,90 por 1Kg do peixe amazônico. Para quem conhece o sabor da iguaria? O preço vale o abrir da carteira.

Imagem reproduzida de A Crítica

Já estou com a janta de hoje encaminhada. Logo mais, disponíveis à mesa estarão postas de pirarucu bem acompanhadas de salada com folhagens coloridas, purê de mandioquinha (conhecida como batata salsa, também) e um arroz temperado com ramos de coentro. Para melhor aproximar a minha janta da comida de casa sabe o que farei, caro leitor? Regarei as porções com pingos de molho de pimenta no tucupi. Deseje-me bom apetite, vamos, logo!

Encontrar peixes amazônicos na peixaria de um supermercado curitibano é quase um sonho; no meu caso, nortista tão distante de casa, ele foi plenamente realizado. Sabe o que vi por lá, também? Ripas de Tambaqui.

Até a próxima!

Tapioqueeeeeeiro!!!


A figura do tapioqueiro em ilustração feita pelo Sérgio Bastos é emblemática. É cena recorrente em Belém - Reprodução no NaMira autorizada pelo autor
Quem prepara a tapioca é um (a) tapioqueiro(a); é comum encontrarmos, lá em Belém - e em toda a Amazônia, um vendedor ambulante assim nas ruas, tal como ilustra o Sérgio Bastos.  Repare nos pés da mesa; eles são dobráveis, o que facilita ao vendedor colocar a mesa na cabeça e sair pelas ruas de Belém. Olhe o depósito das tapiocas, as repartições e o recipiente com leite de côco adoçado para hidratar as tapioquinhas na hora da venda. A freguesia adora.
                                   
                                         Tapioca: espécie de biju feito do amido da mandioca. No livro Delícias do Descobrimento, de Scheila Moura Hue, Zahar, p. 59, há uma interessante descrição sobre a Mandioca, denominada pela autora como uma espécie de personagem épica da alimentação brasileira.

Tapiocas amanteigadas e bem acompanhadas de café fresco? São as minhas preferidas; é o costume de casa que segue pela vida afora - arq. pessoal
Aqui em Curitiba? Costumo encontrar um tapioqueiro ali na Praça Osório; ele fica rotineiramente quase na passarela central. A clientela é grande, mas nunca experimentei a tapioca local, exceto quando feita na barraquinha da feirinha gastronômica; as que são feitas, ali na Praça da Ucrânia são ótimas.

Amazônica - Qualquer dia desses vou chamar uns amigos para um Café & Tapioca, mas elas terão opções de composição bem amazônica: com coco fresco ralado, com lambuzadas de manteiga (e não margarina) e com leite de côco fresco ralado adoçado
Até a próxima!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que obtém mais ibope?

A imagem de uma rua bonita é um recurso de atração à leitura de uma postagem, mas nem sempre é possível mostrar o belo panorama urbano que satisfaz, caro leitor. Lamentei muito, mas a rua maltratada pelo poder público, lá no Barreirinha (veja a postagem anterior) não conquistou a atenção dos leitores. Apenas 3 almas generosas não deixaram o meu texto sob o total descaso. Agradeço.

A Rua Capitão Souza Franco desemboca ali na Rua Padre Agostinho, no Mercês.É um limite do Bigorrilho, também. Acompanhar o seu trajeto à direita oferece ao visitante de Curitiba a mais bela impressão, ali nos arredores do Batel. É uma linda rua, indicutivelmente - arq. pessoal
Vejamos agora a recepção que a postagem atual terá com a edição de exemplo de rua bonita e que atravessa um trio de bairros nobres e economicamente bem situados, aqui em Curitiba.

Até a próxima!


Ruas bem cuidadas, IPTU, voto e participação popular

                                
Nem parece que é uma rua de Curitiba. Pois é; fica lá no Barreirinha- arq. pessoal
        Se essa rua, se essa rua fosse minha eu mandava, eu mandava ladrilhar com pedinhas, com pedrinhas de brilhantes....

Os versos da conhecida canção descrevem o desejo que se tem de desfrutar de uma rua bonita; em postagem anterior já tratei do tema, mas a receptividade do leitor foi zero. Insisto porque, afinal, as ruas são prolongamentos das nossas casas e bairros; elas compõem o panorama urbano (des)agradável.

Apareceu dinheiro? - Na correria política que rege as candidaturas e tentativas de reeleição às prefeituras e câmaras municipais arrumam verba financeira para asfaltar as ruas. Naquela toda de toque de caixa. Acontece agora aqui em Curitiba. Ai na sua cidade, também? Quer detalhes do desespero dos vereadores em busca da reeleição? Confira a postagem do jornalista Rogério Galindo, ancorado no jornal Gazeta do Povo.


O que você faz? - Manter as nossas ruas em ordem exige planejamento, ação constante e participação coletiva. Quem olha as ruas como espaços comuns não poderá esquecer de uma regra básica: elas são de todos, portanto somos responsáveis pelo aspecto agradável que apresentem, assim como não deixar que arrumá-las às vésperas das eleições constitua a moeda de troca pelo voto nas urnas municipais.

Amostra da indiferença - Eu circulo bastante pelos bairros periféricos; a foto mostra o quanto de indiferença do poder público atinge a região em destaque. Quem paga maior valor de IPTU merece que a rua seja bem cuidada? Será que a resposta será coerente com o discurso político, caro leitor?

Até a próxima!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Bicicleta dobrável? Quero uma, também!


Eu passava ali pela Rua Comendador Araújo quando vi o estudante  Guilherme abrindo uma bicicleta dobrável. Ele não hesitou em posar gentilmente para a câmera do meu celular. Ah.., caro leitor, eu quero uma, também! -  Curitiba, Centro, arq. pessoal -  Quer maiores explicações sobre as diferenças entre uma bicleta dobrável e a convencional? O Willian Cruz, do excelente blog Vá de Bike fez um vídeo sensacional.
O Willian bem que merece ganhar da CALOI  uma bicicleta dobrável; você concorda comigo, leitor? Merece, inclusive, ser o apresentador de uma campanha publicitária da empresa. Agora quero saber quanto custa uma bicicleta que dobra e permite algumas ótimas conveniências nos deslocamentos urbanos? Será que preciso vender muitas aulas para comprar uma bike assim? Alô, vestibulandos? Vendo aulas de redação!

  Até a próxima!

Um baião sob o semáfaro

 
´É impossível não observar a dupla acima e não apurar o ouvido para acompanhar o baião animado que ela executa. Com a sanfona e o trângulo os rapazes trouxeram a música alegre e brejeira no Nordeste, aqui para o Mercês- Curitiba, Praça da Ucrânia, arq. pessoal
 
Até a próxima!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O frio sulista e as adjetivações subjetivas


O vestuário das pessoas nas ruas é um item que confirma os indicativos numéricos do frio curitibano - Praça Osório, arq. pessoal

O leitor pode até rir de mim, mas estou com muito frio. Agora, por exemplo, estamos com um vento gelado e a sensação térmica (em tuite recente da meteorologista) indica que chegamos aos 8ºC, mas ontem a mínima em Curitiba foi de 4,3ºC, segundo o meteorologista de plantão. O lindo dia de sol  na segunda-feira amenizou a percepção do frio, mas as roupas das pessoas nas ruas indicavam o rigor da temperatura. 

Confirme o meu ligeiro e conclusivo comentário de migrante amazônica em Curitiba, caro leitor; não deixe de clicar nos indicativos numéricos fornecidos pela plantonista do Simepar. O tema requer análise técnica e para garantir a credibilidade nas informações não satisfazem  apenas as expressões adjetivas, tais como " temperatura amena" ou "tempo bom" e ainda " faz muito frio", exceto se bem acompanhadas de dados numéricos.

Mais uma vez -  Já fiz advertências anteriores, mas é conveniente lembrar a todos um ponto decisivo: a objetividade pede limites estimativos bem apoiados; o que é muito frio para mim, talvez seja um refresco climático aos que estão com as raízes genéticas, aqui no Paraná


 Até a próxima!

terça-feira, 1 de maio de 2012

O trabalho que alegra e satisfaz

Trabalhar é um verbo com muitas acepções; é um bom tema para dissertações informais e formais - arq. pessoal
Comecei a trabalhar informalmente aos 12 anos de idade, quando "acompanhava" as tarefas escolares de uma dupla de garotos, meus vizinhos. Fui contratada com a concordância da minha mãe, que era professora na rede pública paraense. Ela não via problema algum em autorizar a filha a intermediar a resolução das tarefas escolares daqueles pirralhos. Em troca? Além do respeito que conquistei  na vizinhança ainda ganhava uns trocados mensalmente, talvez o equivalente a uns R$100,00 nos dias de hoje. Para uma menina de 12 anos era um bom salário. 


Quando eu era ainda uma estudante do curso pedagógico, equivalente ao ensino médio atual, conheci o texto O trabalho, assinado pelo poderoso Rui Barbosa. É um belo exemplo de admoestação ao trabalho firme, sob todas as circunstâncias. É uma referência atemporal ao trabalho e, talvez, o leitor conheça o conteúdo pungente do texto, parte destacada nas antologias ginasianas. Que tal acompanhar o excerto abaixo?

O trabalho vos há de bater à porta dia e noite: e nunca vos negueis às suas visitas, se quereis honrar a vossa vocação, e estais dispostos a cavar nos veios da vossa natureza, até dardes com os tesoiros, que aí vos haja reservado, com ânimo benigno, a dadivosa Providência. Ouvistes o aldrabar da mão oculta, que vos chama ao estudo? Abri, abri, sem detença. Nem por vir muito cedo, lho leveis a mal, lho tenhais à conta de importuna.
Quanto mais matutina esssas interrupções do vosso dormir, mais lhas deveis agradecer.

O amanhecer do trabalho há de antecipar-se ao amanhecer do dia. Não vos fieis muito em quem esperta já ao sol nascente, ou sol nado. Curtos se fizeram os dias, para que nós os dobrássemos, madrugando. Experimentai, e vereis quanto vai do deitar tarde ao acordar cedo. Sôbre a noite o cérebro pende ao sono. Antemanhã, tende a despertar.
(....)
 Tomai exemplo, estudantes e doutores, tomai exemplo das estrêlas da manhã, e gozareis das mesmas vantagens: não só a de levantardes mais cedo a Deus a oração do trabalho, mas a de antecederdes aos demais, ganhando mais para vós mesmos, e estimulando os outros a que vos rivalizam no ganho bendito. 
( O Trabalho, Rui Barbosa - Baiano, político, jurisconsulto, jornalista, estadista, orador, filólogo e prosador clássico. *5q11/1849  - +1/3q1923

Trabalhar é investir as forças físicas e mentais. Alguns agem como formigas e outros como a cigarra, personagens da fábula famosa, mas se há justiça, todos ficamos satisfeitos- arq. pessoal
Que todos possamos desfrutar das alegrias advindas com o trabalho honesto; começar a trabalhar aos 12 ou aos 18 anos, pouco importa. O trabalho é um senhor sempre bem disposto a mostrar caminhos; resta saber aprender desde cedo a olhar as alternativas que nos deixam felizes e satisfeitos e alvos da justiça, mesmo levantando de madrugadinha, tal como pregava o famoso Rui Barbosa.

Até a próxima!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cachoeira abundante


Será que alguém desconhece a crítica presente na charge que o Benett fez para o caso? Saiu hoje no jornal  Gazeta do Povo( embora com um leve e contornável equívoco de autoria)

Até a próxima!

Faixas de trânsito apagadas? Acione uma rede social

 
Sem a faixa de PARE você acha que os carros param? O pedestre sofria para atravessar. Agora? A faixa foi pintada; vamos ver como a situação fica, aqui na Rua Frederico Cantarelli com a rua Marcelino Champagnat, Mercês, em Curitiba- arq. pessoal
Observar, advertir, solicitar, contribuir, conferir e aplaudir são atitudes necessárias ao cidadão atento. Eu não hesito em conjugá-las. Quer um exemplo, leitor?

Hoje, ainda bem cedinho, embora com uma friagem daquelas ( 8,7ºC, segundo o Simepar) eu saí para caminhar pelos arredores de casa. Pois não é que encontrei as faixas de sinalização das ruas totalmente pintadas?  Ora, não há dúvida de que a Prefeitura de Curitiba merece os parabéns. Em postagem recente fiz um apelo pela segunda vez. Agora? Vejo que ele foi atendido. Demorou um pouco, mas merece o registro. Não sei se os demais moradores notaram, porém fiz até um alarde tuiteiro, afinal, uma rede social envolve funções variadas.


Cadê a faixa com o PARE? Era o que eu me perguntava todas as vezes sempre que tentava atravessar o trecho em destaque -  bairro Mercês, Curitiba, arq. pessoal

Diga lá! - Você já fez alguma solicitação  antiga ou recente à prefeitura do seu domicílio eleitoral? Foi atendido? Que tal compartilhar comigo um depoimento? Estamos às vésperas da eleição municipal no Brasil. Nada como conferir a eficiência e o descaso ou a estratégia eleitoreira. As redes sociais podem apresentar um mapeamento espetacular das ocorrências. Farei a minha parte; faça a sua, também, caro leitor.

Como sentir segurança para atravessar a rua com a faixa apagada? Ainda bem que a minha reclamação ajudou a destacar  inadmissível situação -bairro Mercês, Curitiba, arquivo pessoal
Incluirei oportunamente uma imagem da pintura da faixa PARE, ali no trecho em destaque. Aguarde mais um pouco; sou sempre atenta às questões que envolvem a vida coletiva.

Um detalhe:  sou apartidária e não tenho projetos eleitoreiro algum, mas sou uma (e) leitora muito atenta. Você tem alguma dúvida?

 Até a próxima!

domingo, 29 de abril de 2012

Diante deles você faria o quê?


Faço correções de textos para aditivar a minha renda mensal de professora autônoma. Uma vez por outra marco para receber ou entregar o material das revisões das monografias, dos artigos e textos diversos, sob a comodidade deliciosa de um café curitibano. Geralmente chego antes e enquanto a pessoa não aparece vou logo pedindo uma coisinha gostosa. Tal como fiz certa vez, quando estive ali na Saint Germand,  ali na Rua Princesa Isabel,  no Batel. O café de lá é bom, mas os palitinhos de queijo que você avista aí na foto são de enlouquecer a contenção das gordices.  Quer contratar o meu serviço? Olhe para o e-mail aí no cabeçalho do NaMirado Leitor - Curitiba, arquivo pessoal - Um detalhe: pago a conta inteiramente; o comentário acima é resultado de cliente satisfeita.
  Até a próxima!
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