segunda-feira, 29 de julho de 2013

A exagerada tolerância à reprovação escolar é preocupante!

 
A tolerância exagerada às más condições estudantis com relação à expressão escrita é uma das minhas contraditórias temeridades. Sou professora autônoma de redação, arquivo pessoal

Mantenho receios cheios de fundamentação na prática profissional ao ler notícias voltadas à educação pública, uma vez que as medidas populistas recentes em mim causam enorme desassossego, embora assegurem a permanente demanda de trabalho, uma vez que sou professora autônoma de redação. Quer um exemplo, meu caro leitor? O que li na reportagem Aluno de SP poderá repetir  de 5 das 9 séries ( Folha, Educação, hoje).

O aumento da tolerância exagerada à reprovação escolar escamoteia os motivos da ocorrência, pois a obviedade com relação às causas do problema é tão evidente; a solução não estará jamais no combate às consequências, mas nas causas, porém cabe aos colegas professores da rede municipal paulistana a voz soante da crítica fundamentada nos ais e uis das condições de trabalho que têm nas escolas e aos diretores, diante do  material e humano disponíveis para administrar tudo com com o sucesso esperado. Já encaminhei um comentário e sugestão (veja a transcrição abaixo) à editoria do Painel do Leitor acompanhado de cópia à ombudsman Suzana Singer, também.

Senhor editor do PL:

Com relação ao projeto em estudo e que pretende conceder a tolerância exagerada à reprovação nas escolas municipais da capital paulista, será que a Folha  poderia reunir depoimentos (mesmo em off) de professores na ativa? Temo que a moda pegue nos demais municípios brasileiros, o que será motivo de preocupação nacional. Infelizmente, as recentes decisões de gabinete, sem ouvir as bases que colocam a mão na massa em sala de aula, têm sido catastróficas no quesito qualidade da educação pública.

Profª Doralice Araújo, professora de redação, em Curitiba

Sou professora autônoma de redação e recebo alunos egressos não apenas do ensino médio na rede pública, mas da particular, também. Até mesmo os estudantes que já trazem uma graduação na formação escolar, chegam como testemunhas das inabilidades que têm com relação à dupla leitura&escrita. A causa? Uma escola que não cumpre um dos seus objetivos fundamentais: o de intermediar com segurança e objetividade a interpretação das informações e a expressão das ideias, ou seja , a ler e a escrever com autonomia. Você mantém alguma discordância com relação aos parágrafos anteriores, meu caro leitor?  

Até a próxima!

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